terça-feira, 6 de dezembro de 2011

7 dicas para aumentar a fé


PUBLICADO EM 2 DE DEZEMBRO DE 2011, POR AMILTON MENEZES
POSTADO EM: TEXTOS


1. Exercite a fé. Como? Agindo. Vá em frente mesmo quando a estrada não for asfaltada ou não existir caminho. Não tente ver para crer. Baseie-se no que está escrito, e não em seus sentimentos.

2. Admita suas dúvidas. Fale com Deus sobre elas. Desenvolva uma amizade informal, íntima e envolvente com Deus, e depois interrogue-O.

3. Não fale em fracasso. O medo e os sentimentos negativos são venenosos para a fé. Tudo o que a gente pensa e fala pode se transformar em comportamento real.

4. Suporte as dificuldades numa boa. Quando a gente passa nos testes da vida, a fé cresce. E, considere a direção divina. Relembre os momentos difíceis de sua vida e como Deus o guiou. Estabeleça contatos com pessoas de fé e oração.

5. Estude a Bíblia e olhe para Jesus. O apóstolo Paulo diz que “a fé vem pela Palavra de Deus”. A Bíblia também diz que Jesus é o projetista e o construtor da nossa fé. Contemple-O. Sinta como Jesus confiava em Seu Pai.

6. Entre no ritmo de Deus. Saiba que Ele faz as coisas no Seu tempo, mas faz. Aprenda a esperar. Você não fica na fila para tantas coisas?

7. Pague o preço da fé. A fé que nada custa, nada vale. O preço é: tempo com Deus e obediência a Ele. Não tente um atalho; esqueça os malabarismos.

(Adaptado de “De Bem Com Você”, pág. 224)

Você confia no piloto?



PUBLICADO EM 6 DE DEZEMBRO DE 2011, POR AMILTON MENEZES
POSTADO EM: TEXTOS




Encontrei a historinha abaixo nos arquivos do “Minuto Final”, um programete que criei na década de 90 e que ia ao ar exatamente um minuto antes da Voz do Brasil…

O avião tocou o solo com suavidade, fazendo ouvir a inversão de suas turbinas. Todos respiraram aliviados, após um longo vôo de muita turbulência e medo.

- Estamos salvos! – comentou um passageiro, bastante assustado.

- Nunca mais! – exclamou outro.

O velho passageiro, habituado aos imprevistos de suas viagens, soltou seu cinto, pegou suas bagagens e se preparou para o desembarque, como se nada tivesse acontecido. Já passara por piores situações.

- O senhor não tem medo de nada? – perguntou uma observadora ao lado.

- O medo é típico dos iniciantes – respondeu. – Quem viaja com freqüência aprende a superá-lo e conhece os perigos de qualquer viagem. O perigo existe tanto lá em cima, como aqui embaixo. Então para que angustiar-me, quando confio na perícia do piloto?

E você? Qual é o piloto de sua vida? Por acaso é Jesus?

Veja como ficou, na versão “A Mensagem”, minha promessa preferida da Bíblia que encaixa-se aqui como uma luva: “Não tenham medo, Eu os redimi. Eu os chamei pelo nome. Vocês são meus. Quando estiverem atolados até o pescoço em problemas, estarei lá com vocês. Quando estiverem atravessando águas profundas, vocês não se afogarão. Quando estiverem entre a cruz e a espada, não será um beco sem saída – porque Eu sou o Eterno, o seu Deus pessoal,o Santo de Israel, seu Salvador” (Isaías 43:1-3).

Esse é o meu Piloto!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Deus Aceita Todo "Louvor"?

Um conhecido canal de TV aberta divulgou certa vez uma pesquisa sobre música gospel. Vejam o resultado:

Que ritmo você não aceita de jeito nenhum no louvor a Deus?

Forró: 11.8 %
Rock: 0 %
Funk: 29.4 %
Pagode: 5.9 %
Todos são válidos se o louvor é sincero: 52.9 %
Rap: 0 %

Interessante notar como ninguém votou no ROCK nem no RAP. Isso mostra que as pessoas que participaram da enquete acham totalmente válida a adoração a Deus com um louvor caracterizado por esses 2 estilos musicais, muito difundido especialmente entre os jovens. Mais revelador ainda é o fato de que a grande maioria (quase 53%) dos internautas afirmaram que todos os ritmos são válidos, basta haver "sinceridade" no louvor... Por enquanto parece que o único ritmo que não está agrandando muito a comunidade "gospel" é o funk... Mas não vai demorar muito para surgirem os "funkeiros de Jesus" (se é que já não estão por ai).

Não consigo imaginar os anjos cantando ao redor do Trono de Deus alguma música com um ritmo semelhante aos que vemos nos bailes por ai. Certamente, a música tocada no coro celestial é uma perfeita combinação de harmonia, melodia, ritmo e letra, de tal forma a encher o ambiente com uma atmosfera de santidade, decênca e honra para com o Deus santo que governa o Universo.

Como não quero dar uma de "careta" (rs), vou apenas transcrever alguns pensamentos que o Senhor enviou para nós, através do ministério de Ellen White (extraídos do livro "Música - sua influência na vida do cristão", 2005).

"Não há palavras para descrever adequadamente as profundas bênçãos do louvor genuíno. Quando os seres humanos cantam com o espírito e o entendimento, os músicos celestiais entram na harmonia e se unem ao cântico de ação de graças" (p. 24).

"Todo o culto deve ser efetuado com solenidade e reverência, como que na visível presença do próprio Deus" (p. 26).

"O Senhor revelou-me que haveria de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça... Haverá gritos com tambores, música e dança... E isso será chamado de operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos" (p. 34).

"A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, enternecido e santificado por sua docilidade" (p. 58).

Estas "pérolas" foram só para dar água na boca... leia o livro todo e você verá como Deus interpreta a importância da música a adoração a Ele.

Por fim, vale lembrar as palavras de Jesus:

"Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus" (Mateus 7:21).Deus Aceita Todo "Louvor"?
Um conhecido canal de TV aberta divulgou certa vez uma pesquisa sobre música gospel. Vejam o resultado:

Que ritmo você não aceita de jeito nenhum no louvor a Deus?

Forró: 11.8 %
Rock: 0 %
Funk: 29.4 %
Pagode: 5.9 %
Todos são válidos se o louvor é sincero: 52.9 %
Rap: 0 %

Interessante notar como ninguém votou no ROCK nem no RAP. Isso mostra que as pessoas que participaram da enquete acham totalmente válida a adoração a Deus com um louvor caracterizado por esses 2 estilos musicais, muito difundido especialmente entre os jovens. Mais revelador ainda é o fato de que a grande maioria (quase 53%) dos internautas afirmaram que todos os ritmos são válidos, basta haver "sinceridade" no louvor... Por enquanto parece que o único ritmo que não está agrandando muito a comunidade "gospel" é o funk... Mas não vai demorar muito para surgirem os "funkeiros de Jesus" (se é que já não estão por ai).

Não consigo imaginar os anjos cantando ao redor do Trono de Deus alguma música com um ritmo semelhante aos que vemos nos bailes por ai. Certamente, a música tocada no coro celestial é uma perfeita combinação de harmonia, melodia, ritmo e letra, de tal forma a encher o ambiente com uma atmosfera de santidade, decênca e honra para com o Deus santo que governa o Universo.

Como não quero dar uma de "careta" (rs), vou apenas transcrever alguns pensamentos que o Senhor enviou para nós, através do ministério de Ellen White (extraídos do livro "Música - sua influência na vida do cristão", 2005).

"Não há palavras para descrever adequadamente as profundas bênçãos do louvor genuíno. Quando os seres humanos cantam com o espírito e o entendimento, os músicos celestiais entram na harmonia e se unem ao cântico de ação de graças" (p. 24).

"Todo o culto deve ser efetuado com solenidade e reverência, como que na visível presença do próprio Deus" (p. 26).

"O Senhor revelou-me que haveria de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça... Haverá gritos com tambores, música e dança... E isso será chamado de operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos" (p. 34).

"A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, enternecido e santificado por sua docilidade" (p. 58).

Estas "pérolas" foram só para dar água na boca... leia o livro todo e você verá como Deus interpreta a importância da música a adoração a Ele.

Por fim, vale lembrar as palavras de Jesus:

"Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus" (Mateus 7:21).

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O domingo na Europa e a liberdade religiosa sob ameaça


Uma nova aliança promovendo condições justas e equilibradas de trabalho na Europa pediu à Comissão Social e Econômica da União Europeia na semana passada para declarar o domingo um “dia isento de trabalho” em suas novas diretrizes de atuação para os estados-membros. A Aliança Dominical Europeia é uma rede de 65 organizações da sociedade civil, sindicatos e igrejas que concordam que os domingos isentos de trabalho e horas de trabalho justas promovem famílias mais saudáveis e fortalece a coesão social entre estados membros da União Europeia. A proposta da aliança surgiu durante uma conferência sobre o impacto do trabalho aos domingos em relação com a saúde, segurança e integração social dos trabalhadores europeus, o que atraiu psicólogos, cientistas sociais e outros especialistas a Bruxelas, no dia 20 de junho.

“Um domingo isento de trabalho e horas de trabalho apropriadas são um direito bem merecido para todos os cidadãos da Europa”, declara o documento de lançamento da aliança. A definição do documento de “horas de trabalho apropriadas” prossegue alistando “horários tarde da noite, noites, feriados públicos e domingos”.

Os advogados adventistas do sétimo dia de liberdade religiosa preocupam-se com a possibilidade de que a proposta infrinja sobre a livre expressão de crenças religiosas, a despeito de seus bem-intencionados objetivos de reduzir o estresse e o trabalho excessivo. “Apoiamos a noção de que as pessoas carecem de um dia de descanso para obter um equilíbrio de vida /trabalho a fim de manter a saúde e a segurança dos trabalhadores”, declarou Raafat Kamal, diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa para a Igreja Adventista do Sétimo Dia no norte europeu, acrescentando que a ideia foi primeiro expressa por Deus, que descansou, seguindo-se à semana bíblica da criação. “Ao mesmo tempo, desejamos estar seguros de que aqueles que não têm o domingo como um dia religioso de descanso designado serão respeitados e tolerados”, aduziu Kamal.

O Congresso Judaico Europeu não comentou ainda sobre a proposta de domingos isentos de trabalho. Na Europa também residem 13 milhões de muçulmanos, que observam a sexta-feira. “Espero que os participantes da rede da Aliança Dominical Europeia... apreciem as dimensões pluralistas dos países da União Europeia e a importância de respeitar aqueles com crenças e práticas religiosas diferentes”, disse ainda Kamal.

Os católicos na Europa estão acolhendo bem a proposta. Maximillian Aichern, bispo católico-romano aposentado de Linz, chamou o domingo isento de trabalho de “a mais antiga lei social da civilização judaico-cristã”. “O dia comum de descanso, os contratos sociais que os acompanham e o louvor ao Senhor são os valores cristãos mais importantes e... indispensáveis para a dignidade humana”, ele disse.

A aliança está instando a União Europeia e seus estados membros a “tomarem todas as medidas legislativas e políticas” para assegurar “uma melhor reconciliação da vida privada e profissional”, declarou seu press release de 20 de junho.

Israel cogita incluir domingo como dia de descanso


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou seja estudada a possibilidade de redução da jornada de trabalho para quatro dias e meio, prolongando o fim de semana em um dia e declarando feriado no domingo, que atualmente é dia de trabalho. Netanyahu indicou seu assessor econômico e presidente do Conselho Econômico Nacional, Eugene Kandel, para estudar a questão, que teria importantes consequências econômicas, sociais e religiosas. O vice-primeiro-ministro Silvan Shalom, que havia proposto a medida, argumentou que se deve "passar a um longo fim de semana o mais rapidamente possível, de acordo com todos os países do mundo desenvolvido". Segundo o jornal Haaretz , o plano é para que sábado e domingo sejam feriados, e a sexta-feira seja um dia de trabalho até meio-dia.

Kandel espera estabelecer uma comissão composta por todos os ministérios relevantes para considerar as implicações da proposta. Netanyahu admitiu que a questão é complexa e requer um estudo sério de vários ângulos: econômicos, sociais, religiosos e ideológicos.

O fim de semana em Israel é celebrado da sexta-feira ao sábado, sendo que as lojas e escritórios estão abertos na manhã de sexta-feira. Os feriados no país começam ao anoitecer da sexta-feira, como uma marca do judaísmo, até o anoitecer do sábado, sendo esse intervalo santo e de descanso.

Shalom disse que a iniciativa tem a aprovação da Associação dos Fabricantes de Israel, Câmaras de Comércio, União das Autoridades Locais, Associação de Hotéis, sindicatos de professores, Conselho Econômico Nacional e do diretor geral do gabinete do primeiro-ministro.

Dois membros do Knesset Likud, Zeev Elkin e Yariv Levin, apresentaram um projeto de lei sobre a introdução de um longo fim de semana. A iniciativa destinava-se a forçar o gabinete a tomar uma decisão a esse respeito.

Shalom sugeriu que o fim de semana seja sábado e domingo, enquanto a semana de trabalho seria de segunda a sexta ao meio-dia. "Em troca do fim de semana prolongado, vamos trabalhar meia hora a mais por dia", disse ele. Uma das razões para a proposta foi a ausência de um "fim de semana" real em Israel, como no mundo ocidental. Mais de 75 por cento da população mundial e 100 por cento da população do mundo desenvolvido têm adotado os sábados e os domingos como dias de descanso [evidentemente que a imensa maioria dessas pessoas não observa o sábado como orienta a Bíblia]. Shalom disse que a mudança seria boa para a economia de Israel.

A medida também resultará em uma semana escolar de cinco dias, o que significaria a introdução de uma hora na escola e da obrigação de fornecer o almoço nas escolas.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Como transformar um país em piada



Enquanto o mundo volta a atenção para o Japão com piedade e preocupação, no Brasil, o desfile de encerramento do Carnaval levou mais de 500 mil pessoas para o centro do Rio de Janeiro, neste domingo. Segundo o site de notícias do iG, “o desfile começou por volta das 9h. No repertório, composições que transitaram do samba ao funk. Ao todo 12 blocos programaram seus desfiles para este domingo, entre eles, o Galinha do Meio-Dia (zona sul), Vai Tomar no Grajaú e Quem Vai, Vai, Quem não Vai não Cagueta (ambos na zona norte). Nesta segunda-feira (14), a prefeitura apresenta o balanço geral do carnaval carioca, que, de acordo com a Riotur, teve recorde de foliões nas ruas e turistas na cidade”.

Foram às ruas comemorar o fim do Carnaval e não se dão conta de que quem está no fim é este mundo...

Quem assistiu ao programa especial “Tragédias”, da TV Novo Tempo, na tarde de sábado (possivelmente haverá outro especial na próxima sexta-feira), pôde constatar por meio das enquetes feitas nas ruas de São Paulo que o povo de modo geral anda tão desapercebido que não se dá conta do tempo em que vivemos. Alguns chegaram até a afirmar que os terremotos são causados pelo ser humano! Outros não veem relação entre essas tragédias e a volta de Jesus. Curiosamente, há até cristãos tentando tapar os sinais com a peneira do ceticismo, afirmando que “terremotos sempre existiram”. Sim, abalos sísmicos sempre existiram (pelo menos depois do dilúvio), mas a frequência e intensidade deles nos últimos anos assusta – mesmo aqueles que creem na revelação de Mateus 2:7.

Antes de o dilúvio subverter a face da Terra, homens obstinados também tentaram racionalizar as predições divinas. Ellen White escreveu: “O mundo antediluviano raciocinava que durante séculos as leis da natureza tinham estado fixas. As estações, periódicas, tinham vindo em sua ordem. Até ali nunca havia caído a chuva; a terra era regada por uma neblina ou orvalho. Os rios jamais haviam passado os seus limites, mas com segurança tinham levado suas águas para o mar. Imutáveis decretos tinham impedido as águas de transbordarem. Mas tais raciocinadores não reconheceram a mão dAquele que conteve as águas dizendo: ‘Até aqui virás, e não mais adiante’ (Jó 38:11)” (Patriarcas e Profetas, p. 96, 97).

A verdade é que quase ninguém mais fala do tsunami que varreu a Ásia em 2004. Pouco se comenta sobre a mortandade causada pelo terremoto no Haiti, no ano passado, e dos estragos causados pelos terremotos no Chile. E daqui a pouco a tragédia ocorrida no Japão também será história (exceto para os familiares das milhares de vítimas e para os desabrigados e traumaizados). Assim é o ser humano: tenta viver a “normalidade” num mundo anormal. Assim aconteceu também com os antediluvianos: “Passando-se o tempo, sem qualquer mudança aparente na natureza, os homens cujo coração tinha por vezes tremido pelo receio, começaram a refazer-se. Raciocinavam, como muitos fazem hoje, que a natureza está acima do Deus da natureza, e que suas leis são tão firmemente estabelecidas que o próprio Deus não as pode mudar” (Ibidem, p. 97).

Vou repetir a estrutura textual com a qual comecei esta postagem: enquanto o mundo voltou a atenção para os países árabes nos quais multidões foram às ruas para exigir mudanças políticas e maior liberdade, no Brasil, além da festa de encerramento do Carnaval, chamou a atenção da mídia a “pedalada pelada”. Mais de 200 ciclistas participam do evento nas ruas de São Paulo, na noite de sábado (12). A manifestação reuniu homens e mulheres. Eles pedalaram nus, com roupas íntimas, em trajes de banho ou com os corpos pintados, e pediram melhores condições para o uso de bicicletas no trânsito da capital paulista. O que queriam? Chamar mais atenção do que os tsunamis? Competir pelo espaço nos noticiários? Que momento mais inapropriado! Que maneira mais baixa de atrair as câmeras (embora o motivo até possa ser justo)!

Carnaval e nudismo. É isso que temos a oferecer? Anestésicos e piadas, enquanto o mundo desaba ao redor? Depois reclamamos pelo fato de este país nem sempre ser levado a sério.

Chega de viver de maneira irrefletida. Chega de manter a ilusão de que o mal e as tragédias sempre existiram, então “tudo bem”. Chega de distrações como Carnaval, novelas, BBBs e outras banalidades não raro imorais. Precisamos acordar e já! Precisamos de um reavivamento e uma reforma urgentes. Jesus tem pressa de voltar.

Michelson Borges

P.S.: Não estou sozinho em minha indignação contra a futilidade do Carnaval. Assista ao comentário corajoso e oportuno da jornalista paraibana Raquel Sherazade.

Poderá também gostar de:

O domingo sempre foi dia de descanso. FALSO


A adoção do domingo como dia de repouso (obrigatório em países como a França) tem um fundamento bíblico. De acordo com o Livro Sagrado, "Deus concluiu no sétimo dia a obra que fizera e no sétimo dia descansou" (Gênesis 2, 2) [considerar o domingo - primeiro dia da semana - como sendo o sétimo é erro banal, mas prossiga na leitua desta matéria publicada na revista História Viva]. A própria etimologia da palavra evidencia esse sentido: “domingo” deriva do latim dies dominicus, ou "dia do Senhor". Os primeiros cristãos tanto respeitavam o descanso que o judaísmo reserva ao sábado quanto celebravam o dia seguinte, tido como data da ressurreição de Cristo. A Igreja, ainda em seus primórdios, já proclamava a obrigação de assistir às missas no sétimo dia, embora não contasse com nenhum respaldo legal. A situação se alterou quando o imperador Constantino, em 321, fixou o “dia do Senhor” como feriado no Império Romano. Na prática, porém, a obrigação de comparecer às atividades religiosas se impôs muito mais que o direito ao repouso semanal.

No século XVIII, os filósofos iluministas chegaram a desenvolver toda uma argumentação para enaltecer as vantagens do trabalho aos domingos. De acordo com o artigo que a célebre Enciclopédia dedicou ao dia, determinada comunidade se beneficia quando suas atividades econômicas não são interrompidas no “dia do Senhor”. Anos mais tarde, durante a Revolução Francesa, o tradicional calendário gregoriano foi suprimido e substituído por um novo, que instituiu a semana de dez dias e, seguindo a política de erradicação de qualquer referência religiosa, eliminou o domingo. O antigo calendário foi restabelecido somente em 1806, sob o governo de Napoleão [há quem diga que o povo não suportou a semana de dez dias, pois o ser humano foi projetado para funcionar num ciclo de sete dias].