quarta-feira, 7 de julho de 2010

Escola Adventista de Rio Verde é a melhor de Goiás, diz pesquisa do MEC





ASN - PORTUGUÊS
Ter, 06 de Julho de 2010 13:19

Escola de GoiásRio Verde, GO ... [ASN] Mais uma vez a Escola Adventista de Rio Verde, no interior de Goiás, é destaque no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, divulgado pelo MEC. De acordo com a estatística a escola é a melhor em educação básica em todo o Estado.

A escola alcançou média 6,3 na pesquisa que avalia, entre outras coisas, o desempenho dos estudantes na Prova Brasil e o índice de evasão escolar.
A pesquisa ganhou destaque no jornal Diário da Manhã, de circulação em todo o estado. O IDEB foi criado em 2007 para fiscalizar a qualidade da educação em cada escola e rede de ensino. A verificação é feita a cada dois anos e é uma radiografia da área educacional brasileira e permite aos pais o acompanhamento do desempenho da escola onde seu filho está matriculado. A Escola Adventista de Rio Verde tem, atualmente, 262 estudantes matriculados. [Equipe ASN, Francis Matos]

Chuva volta a preocupar, e adventistas ampliam assistência a vítimas da enchente no Nordeste

Recife, PE …[ASN] As chuvas que caíram até ontem trouxeram de volta o medo de uma enchente na mesma proporção da semana passada, que destruiu cidades nos estados de Alagoas e Sergipe.

A solidariedade adventista tenta trazer um pouco de esperança para essas pessoas. Fiéis da Região metropolitana do Recife enviaram kits de higiene pessoal, alimentos e água potável, suficientes para 200 famílias dos municípios de Palmares, Água Preta e Barreiros.
A sede da Ação Solidária Adventista em Pernambuco montou duas cozinhas de campanha, com capacidade para distribuir 400 refeições por dia. Existe uma em Barreiros e outra em Água Preta.

Em Alagoas, voluntários e oficiais da solidariedade adventista de Sergipe e Alagoas enviaram colchões, cestas básicas e água potável. Fiéis do estado sergipano fizeram um mutirão e enviaram um caminhão de donativos. Foram destinados 5 mil peças de roupas, minifogões para cozinhar os alimentos que estão sendo enviados, colchões e outros itens de urgência.
A situação continua crítica na área das enchentes. As ruas, cheias de lama, voltaram a ficar debaixo de água. Os números da tragédia crescem a cada momento. No Estado de Alagoas já são 34 mortes em decorrência dos temporais, que também obrigaram cerca de 75 mil pessoas a deixarem suas casas. Desses, 27 mil estão em abrigos públicos. 76 pessoas continuam desaparecidas.

Já em Pernambuco, são registradas 20 mortes, 27 mil desabrigados e mais de 55 mil desalojados. Muita gente está sendo obrigada a dormir na rua, por falta de abrigo. Também há 142 pontes danificadas devido às fortes chuvas. As duas últimas mortes confirmadas no estado são de uma criança de 2 anos e um homem de 34, nas cidades de Água Preta e de Gameleira, respectivamente.

É grande a necessidade de colchões nos abrigos. Roupas, água potável e produtos de higiene pessoal também se destacam como emergência para as pessoas à espera de ajuda. O setor de filantropia da Igreja Adventista disponibilizou uma conta bancária para receber doações em dinheiro.

Banco Bradesco
Agência 0291-7
C/C 109412-2
IANDBEAS – Emergência Nordeste.

(Equipe ASN, Heron Santana)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O som gospel cai na mídia secular. E daí?


O último “Domingão do Faustão” teve algo diferente. Em lugar de músicos populares, apareceram as cantoras Gospel Aline Barros e Fernanda Brum. As duas contaram sobre sua amizade e carreira, cantaram músicas dos respectivos repertórios, encerrando a visita cantando juntas uma música. Muitas publicações e sites evangélicos com certeza considerarão esse fato um avanço à causa evangélica. Como protestante, sou forçado a discordar de toda a mídia evangélica, católica e protestante juntas; e não tenho a intenção de criticar ninguém, mas realmente sinto que uma causa evangélica de mídia foi exaltada; mas não o evangelho em si. Já tive o prazer de ouvir pessoalmente Aline Barros e gosto de algumas de suas músicas; Fernanda Brum, escutei algumas vezes na rádio também. Meu questionamento não é de forma alguma pessoal, antes é um questionamento sobre a efetividade da arte cristã, que segue padrões de marketing, popularidade e disseminação em massa; mas perde o elevado padrão de espiritualidade profunda, reflexão renovadora dos ouvintes e transformação das vidas pelo evangelho.

Evangélico hoje bebe cerveja, dança funk, pula carnaval, vai a baladas noturnas (tudo com letramento “evangélico”, é claro!); o nome de Jesus Cristo é repetido à exaustão, mas jamais é exaltado.

As duas cantaram músicas extremamente ritmadas que agitaram a plateia (especialmente a última música, que cantaram juntas) de um jeito extremamente alvoroçador, exagerado, acima de muitas músicas populares feitas para a diversão. Isso me faz lembrar de uma mãe em Laguna, SC, que me contou que não entendia como Deus poderia estar nas músicas gospel da filha.

Normalmente, diz-se que existe uma mistura natural entre música religiosa (especialmente americana) e popular. O que muitos esquecem é que nos séculos 19 e 20 a música religiosa era fonte de inspiração para temas populares, logo você pode notar que muitas músicas populares tinham letras, melodias e ritmos literalmente embelezados por sua influência advinda da música religiosa. Assim você ouve e sente uma sensibilidade diferente em cantores populares como Nat King Cole, Sarah Lois Vaughan, para citar alguns. Isso chegou até a influenciar a música do cinema em sua famosa Era de Ouro.

Mas o processo que vem ocorrendo especialmente desde os anos 1980 é inversamente outro, e nessa inversão existem tremenda crueldade e destruição artística. Cantores gospel muitas vezes imitam os ritmos populares, trazendo para a igreja evangélica ritmo, barulheira e sentimentalismo doentio; assim o evangelho deixa de ser um chamado ao culto racional, um sacrifício vivo em que a alma se cala ante El Shadday, o Todo-Poderoso (nas palavras de Romanos 12:1), ouve-Lhe a voz e pergunta submissa: “Senhor, que queres que eu faça?” (Atos 9:6).

Até mesmo cantores populares que pisaram nos dois terrenos, como Elvis e Bob Dylan, trataram a música religiosa de maneira mais respeitosa do que alguns cantores gospel estão fazendo hoje.

O que os cristãos católicos, protestantes e evangélicos precisam fazer é reencontrar suas origens. No caso católico, podemos citar a música coral de Haendel, especialmente o oratório O Messias. Haendel era truculento e nervoso e dedicou muito de sua arte à música operística, com seus exageros e enredos sentimentalistas; mas teve a vida literalmente mudada depois de compor O Messias.

Os protestantes precisam se lembrar de Lutero, que usou a grandiosidade do canto coral com orquestra para reafirmar os grandes temas da fé renovada a partir da Reforma. Precisam lembrar e valorizar tremendamente Johann Sebastian Bach, cuja monumental obra sacra assombra até hoje os maestros e cantores eruditos de todo o mundo.

Os evangélicos precisam se lembrar da beleza e simplicidade das músicas que eram cantadas na igreja crescente nos Estados Unidos; músicas provindas de compositores que tinham experiência profunda de espiritualidade, como a escritora cega Fanny Jane Crosby, Ira David Sankey, os contemporâneos George Beverly Shea e o casal William e Gloria Gaither.

Qualquer inovação artística só terá efeito salvífico se trouxer ao cantor e seu público um sentimento de reverência, entrega e santificação diante do Sagrado e pelo poder do Sagrado. A música evangélica pode muito bem voltar às suas raízes legítimas e produzir frutos de salvação em favor de um mundo que está perdido em meio à barulheira e à gritaria de sons que não são sons, de músicas que não são músicas; proclamando em alto e bom som a mensagem de salvação, que traz consigo um coração novo, de carne e não de pedra.