terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Matar um bebê não é matar um ser humano?



Se mais evidências precisássemos da desumanização que os aborcionistas [defensores do aborto] fazem da vida, as palavras desta espanhola esclarecem tudo. De acordo com a ministra espanhola da Igualdade, Bibiana Aído, bebês intrauterinos não são seres humanos. Em resposta a um inquérito formal feito em torno do assunto do aborto por parte de um parlamentar espanhol, Aído afirmou que “o governo não pode partilhar da afirmação de que a interrupção de uma gravidez é a eliminação de uma vida humana”. Não se sabe que tipo de vida a Sra. Aído pensa que é, mas sabemos que não é humana. Dez minutos antes de nascer, o bebê não é humano, mas três minutos depois de nascer já e humano. Ela acrescenta ainda: ter um aborto não implica que uma vida humana foi terminada, uma vez que não há opinião unânime em torno do conceito de ser humano.

Quando seres humanos decidem quem é ser humano de fato não há opinião unânime. O nacional socialista Hitler achava que os judeus não eram humanos. Darwin pensava que os australianos e os africanos não eram tão humanos quanto ele. Algumas seitas japonesas viam os outros como sub-humanos.

O ponto que a Sra. Aído levanta é em si ilógico: se não é unânime quando é que a vida humana começa, por que é que ela suporta o término da gravidez que pode estar matando um ser humano? Se não há opinião consensual, não se deveria suspender o aborto até haver opinião unânime?

A “vida humana” se refere a um conceito complexo baseado em ideias ou crenças que são filosóficas, morais, sociais e, por fim, sujeitas a opiniões ou preferências pessoais. Claro que isso exclui a posição que afirma: “Matar um bebê não é matar um ser humano.” Essa posição já não é um conceito complexo baseado em ideias ou crenças filosóficas, morais, sociais e, por fim, sujeitas a opiniões e preferências pessoais. Não. A frase “terminar uma gravidez não é terminar uma vida humana” é um fato indisputável!

A chocante declaração de Aído foi feita em resposta a questões colocadas por Carlos Salvador, do partido União das Pessoas de Navarra. Essas perguntas, por sua vez, foram feitas em resposta às declarações de Aído, que afirmou: “Um país não é digno se uma só pessoa está sofrendo maus tratamentos.”

Salvador perguntou: “Considera que a eliminação da vida de um bebê intra-uterino é um ato de mau tratamento?” Ao mesmo tempo, ele perguntou: “Se o ato do aborto envolve a eliminação de uma vida humana - única e não reprodutível - com base em que etos é que você fundamenta a sua argumentação, como um direito da mulher, em suporte do maior mau tratamento que pode ser feito a um ser humano, nomeadamente, a sua eliminação?”

Como isso era um assunto trivial (vidas humanas), a Sra. Aído “só” demorou seis meses para responder.

Conclusão: essas são as consequências de quem rejeita o Criador. Quando Ele é posto de parte como Autoridade Suprema na vida dos seres humanos, então quem passa a ser a lei somos nós. Quem passa a decidir quem é humano e quem não é somos nós. Agora imagine o que tal “poder” pode fazer nas mãos de seres humanos caídos e imperfeitos... Bem, não precisa imaginar durante muito tempo porque nós já vimos o que aconteceu durante o século 20. Os campos da morte do socialista Adolf Hitler e os gulags do ateísmo político (comunismo) são a expressão máxima da rejeição do Criador. Os abortos dos dias que correm (mais de 500 milhões de “não-humanos” foram mortos desde 1982) são apenas a continuação do trabalho de Hitler e Stalin.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Violência nos últimos dias


Não somos agora capazes de descrever acuradamente as cenas a serem representadas em nosso mundo no futuro; isto, porém, sabemos: que este é um tempo em que precisamos velar em oração; pois o grande dia do Senhor está às portas. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 35.

Atos de Violência

Nos dias de Noé a esmagadora maioria se opunha à verdade, e se apaixonara por um conjunto de falsidades. A Terra estava cheia de violência. A guerra, o crime e o homicídio eram a ordem do dia. Assim será também antes da segunda vinda de Cristo. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 1, pág. 1.090.

Mais e mais claro está se tornando que os habitantes do mundo não estão em harmonia com Deus. Nenhuma teoria científica pode explicar a firme marcha de obreiros iníquos sob o comando de Satanás. Em toda multidão, anjos ímpios estão em operação, instando homens a cometer atos de violência. …

A perversidade e crueldade dos homens alcançarão tal atitude que Deus Se revelará em Sua majestade. Muito em breve a impiedade do mundo terá atingido seu limite e, como nos dias de Noé, Deus derramará os Seus juízos. Olhando Para o Alto (Meditações Matinais, 1983), pág. 328.

Os terríveis relatos que ouvimos de homicídios e roubos, de acidentes ferroviários e atos de violência, declaram que o fim de todas as coisas está próximo. Agora, agora mesmo, precisamos estar nos preparando para a segunda vinda do Senhor. Carta 308, 1907.

Foi-me mostrado que o Espírito do Senhor está-Se retirando da Terra. O poder mantenedor de Deus logo será recusado a todos os que continuam desrespeitando os Seus mandamentos. Os relatos de transações fraudulentas, homicídios e crimes de toda a espécie chegam até nós diariamente. A iniqüidade está-se tornando uma coisa tão comum que não ofende mais as suscetibilidades como em tempos passados. Carta 258, 1907.

Em todo o mundo, as cidades estão se tornando viveiros de vícios. Por toda parte se vê e ouve o que é mau, e encontram-se estimulantes à sensualidade e ao desregramento. Avoluma-se incessantemente a onda da corrupção e do crime. Cada dia oferece um registro de violência: roubos, assassínios, suicídios e crimes inomináveis.

Tempos Turbulentos que Ocorrerão em Breve

O tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo. Não temos tempo a perder. O mundo está agitado com o espírito de guerra. As profecias do capítulo onze de Daniel quase atingiram o seu cumprimento final. Review and Herald, 24 de novembro de 1904.

O tempo de angústia – angústia qual nunca houve, desde que houve nação (Dan. 12:1) – está precisamente sobre nós, e somos semelhantes às virgens adormecidas. Devemos acordar e pedir que o Senhor Jesus ponha debaixo de nós os Seus braços eternos e nos conduza durante o tempo de provação à nossa frente. Manuscript Releases, vol. 3, pág. 305.

O mundo está-se tornando cada vez mais iníquo. Em breve surgirá grande perturbação entre as nações – perturbação que não cessará até que Jesus venha. Review and Herald, 11 de fevereiro de 1904.

Estamos mesmo no limiar do tempo de angústia, e acham-se diante de nós perplexidades com que dificilmente sonhamos. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 306.

Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns aos outros – fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue. Profetas e Reis, pág. 278.

Há perante nós tempos tempestuosos, mas não pronunciemos uma só palavra de incredulidade ou desânimo. Serviço Cristão, pág. 136.

Na grande obra de finalização nos defrontaremos com perplexidades que não saberemos contornar, mas não nos esqueçamos de que as três grandes potestades do Céu estão atuando, que a divina mão está posta ao leme, e Deus fará cumprir os Seus desígnios. Evangelismo, pág. 65.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Estudo liga consumo de energéticos a uso de álcool

Agência Fapesp, 17.11.2010.Uma nova pesquisa, feita nos Estados Unidos, verificou uma importante associação entre o consumo de bebidas energéticas e o risco de desenvolver alcoolismo.O estudo, que será publicado na edição de fevereiro da revista Alcoholism: Clinical & Experimental Research, avaliou dados de mais de 1 mil estudantes universitários, dos quais 10,1% disseram ingerir energéticos pelo menos uma vez por semana.Segundo o trabalho, aqueles com elevado consumo de energéticos (52 vezes ou mais por ano) apresentaram risco significativamente maior de desenvolver dependência de bebidas alcoólicas e se embebedavam mais e mais cedo (com relação à idade) do que os demais.O estudo destaca que os energéticos contêm bastante cafeína e podem levar ao desenvolvimento de outros problemas, além da perda de sono. Segundo o trabalho, uma importante preocupação é que a mistura de energéticos com bebidas alcoólicas pode levar a um estado de “embriaguez desperta”, na qual a cafeína mascara a sensação de embriaguez sem reduzir os prejuízos causados pelo estado.O resultado é que o usuário se sente menos bêbado do que realmente está, o que pode levar a consumir quantidades ainda maiores de bebida. “Os resultados reforçam a necessidade de maiores investigações a respeito dos possíveis efeitos negativos para a saúde das bebidas energéticas e dos riscos de seu consumo misturado com o álcool”, destacaram os autores.“A cafeína não se opõe ou cancela os prejuízos associados com a embriaguez, ela apenas disfarça os marcadores mais óbvios desse estado. O fato de que não há regulação a respeito da quantidade de cafeína nas bebidas energéticas é desconcertante”, disse Amelia Arria, da Universidade de Maryland, um dos autores da pesquisa.O artigo Energy drink consumption and increased risk for alcohol dependence (doi: 10.1111/j.1530-0277.2010.01352.x) pode ser lido em breve em www.interscience.wiley.com/jpages/0145-6008.Nota: Este é o tipo de pesquisa ou de resultado científico que boa parte da mídia, comprometida com patrocínio de empresas de bebidas alcoólicas ou energéticas, não tem interesse em dar ampla divulgação. Interessante que a pesquisadora menciona, também, que a cafeína não cancela os prejuízos associados com a embriaguez, ,mas apenas disfarça os efeitos. Palavras científicas que, neste caso, não terão amplificação. Outras, por conveniência, muito provavelmente. Mas fica o alerta que a Bíblia já fazia, há mais de um milênio, em escritos como de Provérbios onde diz que a bebida forte é alvoroçadora e quem por ela é vencido, não é sábio.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Duvidas sobre o mal, milagres e livre-arbítrio

Certa vez, quando perguntaram a Jesus quem havia pecado, Ele respondeu que o homem nascera daquele jeito [cego] para ser manifestar a glória de Deus. Ou seja, Deus colocou o problema apenas para se manifestar a glória dEle? É Deus quem coloca a dor, a doença, para, depois, curar ou matar? Jesus disse coisas como: “Não se preocupem com o dia de amanhã.” Mas Ele Se preocupou tanto que chegou a suar sangue! Outra coisa que me incomoda é a respeito de milagres, da probabilidade matemática. Cálculo simples: dois milhões de pessoas têm câncer, duas são curadas do nada. Milagre? Matematicamente falando, sim. Mas milagres acontecem aos que não são cristãos também... Mas o que mais me incomoda mesmo é sobre o livre-arbítrio. Como entender isso? – J.
Prezado J., primeiramente, entendo que não podemos simplificar tanto assim uma realidade que é muito mais complexa. Assuntos como livre-arbítrio, determinismo, milagres, etc. não podem ser resolvidos numa frase, num parágrafo e talvez nem mesmo em milhares de páginas. Fé não é confiar no que não vemos? Não é ter certeza do que esperamos? (Hebreus 11:1).
Certas expressões bíblicas não podem ser entendidas fora de seu contexto (o pensamento e a cultura judaico-oriental). Para os judeus, Deus era responsável por aquilo que Ele não impedia. Ex.: Foi Deus quem endureceu o coração de faraó ou foi o próprio faraó, com a permissão de Deus, já que Ele não força a vontade de ninguém? Assim, o cego de nascença nasceu assim por uma fatalidade deste mundo de pecado (como tantos outros nascem com tantos outros problemas). Mas, no caso dele, uma maravilha seria operada porque ele creu no Senhor. Como ocorreu com Jó, muito tempo antes, esse cego teria a honra de representar bem o caráter e as obras de Deus. Isso deve ser entendido à luz do grande conflito e levando em consideração a eternidade.
Todo mal no Universo provém de Satanás, o originador do mal. O que Deus faz, frequentemente, é reverter o mal em bem para nós. Assim, muitas vezes, Deus Se vale de uma doença (que ele permite, mas não causa) para nos conduzir de volta ao caminho da salvação ou para modelar nosso caráter. Curiosamente, de modo geral, aqueles que passam por uma dor encaram o problema de modo diferente daqueles que apenas observar quem sofre. Os mais revoltados com Deus por causa da existência do sofrimento são aqueles que apenas “filosofam” sobre o assunto. Não fosse assim, países pobres como os da África teriam multidões de ateus, enquanto países desenvolvidos da Europa seriam majoritariamente crentes. Mas a realidade é justamente o oposto disso.
Jesus suou sangue não por desconfiar do cuidado de Deus e por Se preocupar com o dia de amanhã. Ele passou por essa pressão imensa porque levou sobre Si nossos pecados. Não podemos comparar o que Ele experimentou com aquilo que nós experimentamos. Jesus não nos daria um conselho que Ele mesmo não vivesse. A agonia do Getsêmani e da cruz é algo singular experimentado por um Deus-homem que assumiu a culpa dos pecadores. E é justamente pelo que Jesus conquistou na cruz que podemos ter ainda mais certeza de que Deus nos ama e tem em vista o nosso bem – por isso podemos confiar nEle e descansar quanto ao futuro.
Quanto aos milagres, sem dúvida eles também acontecem na vida dos que não creem. A concepção e o nascimento são milagres. O nascer e o pôr do sol (na verdade, a rotação sincrônica da Terra) são milagres. A manutenção da proporção dos gases atmosféricos respiráveis – outro milagre. O funcionamento e a existência do Universo – tremendo milagre! Isso mostra a misericórdia de um Deus que manda chuva e sol sobre crentes e não crentes, sobre justos e injustos (Mateus 5:45). Deus nos mantém vivos e nos convida a uma vida de comunhão com Ele.
Mas quer saber qual é, para mim, o maior milagre? Uma vida transformada por Deus. Um ser impuro tornado puro. A índole má transformada num temperamento manso e submisso à vontade de Deus. Isso é milagre! Já vi curas e coisas maravilhosas que não poderiam ser explicadas de outra maneira senão pelo poder sobrenatural de Deus, mas isso não chega perto dos milagres que presenciei na vida de seres humanos que se deixaram transformar por Deus.
Finalmente, o livre-arbítrio. Creio que temos a liberdade de escolher entre a vida eterna e a morte eterna – e agradeço a Deus porque minhas escolhas se limitam a dois caminhos, senão, como ser humano limitado que sou e com tendência a más escolhas, eu me perderia na confusão, caso houvesse mais opções. Essas são as duas grandes escolhas que todo ser humano tem que confrontar. Mas há também as pequenas escolhas diárias que acabam afetando em alguma medida as grandes escolhas. Exemplo: Quem namorar? Com quem casar? Que amizades cultivar? No que trabalhar? Que faculdade cursar? O que comer? O que assistir na TV? Que músicas escutar? Etc. São decisões menores que acabam afetando as maiores, na medida em que nos aproximam ou afastam de Deus. E é Deus, o Espírito Santo, que nos influencia para as boas decisões, se nos mantemos próximos dEle por meio da oração, do estudo da Bíblia e do cultivo de bons hábitos de vida e de pensamento.
Mesmo em meio às nossas dúvidas e incertezas, temos que responder como Pedro: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” (João 6:68). Se abandonarmos a Deus, para onde iremos? Temos que confiar nEle, pelas provas que Ele já deu de que nos ama e está nos conduzindo – com a nossa permissão – para a vida eterna. Lá todas as nossas dúvidas serão esclarecidas e nosso sofrimento terá fim.
Mas temos que chegar lá...
(Michelson Borges, jornalista e mestre em Teologia)

Tem horas que não tiro a razão de alguns ateus...

"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mateus 24:24)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

“Não frequento [a IASD] há muito tempo”


Luana Piovani afirmou ao Jornal da Tarde desta segunda-feira (18) que aceitaria posar nua caso recebesse um bom cachê. “Eu aceitaria, claro. Inclusive já falei isso para a Playboy. Se eles tivessem fazendo poupança desde o primeiro dia que me convidaram e me oferecessem uma grana boa, já teria posado”, afirmou. A atriz preferiu não citar valores do cachê que gostaria de receber. “Eu não sei [um valor]. Mas teria de ser muito mais do que já me ofereceram”, disse. Ela também falou sobre Dado Dolabella, com quem namorou até outubro de 2008 e rompeu após sofrer uma agressão física e processá-lo. Luana disse que o assunto é “coisa do passado”. “O episódio com Dado Dolabella ficou pra trás. Só que, toda hora, as pessoas tocam no assunto [da agressão]. E eu não tenho vergonha de falar.” Luana também falou sobre sua religiosidade. “Minha avó era evangélica, minha mãe é evangélica e eu sou evangélica. Somos da Igreja Adventista. Não frequento há muito tempo porque tenho uma vida corrida.”

(Quem)

Nota: “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36). Quando a fama acaba e o dinheiro se mostra incapaz de satisfazer as necessidades da alma, o que fazer? Para onde correr? Espero e oro para que Luana tenha tempo de correr para Aquele – o único – que pode lhe trazer paz e esperança. Como ela, há muitos por aí cuja “vida corrida” impede de se voltar para Deus e Sua igreja. Estão trocando ouro por bijuteria. Para esses corredores fujões, Deus diz: “Aquietai e sabei que Eu sou Deus” (Salmo 46:10).[MB]

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ele desceu para nos resgatar


Fiquei emocionado ao assistir à descida do primeiro resgatista que foi se unir ao grupo dos 33 mineiros aprisionados por mais de dois meses a 622 metros sob a terra, numa mina de ouro e cobre no Chile. O homem recebeu um abraço do presidente Sebastián Piñera, entrou na capsula Fênix 2 e começou a descer pelo túnel de 50 cm de diâmetro escavado na rocha. Atitude de muita coragem, não resta dúvida. Depois de 17 minutos de descida, ele se encontrou com o grupo, abraçou cada um e lhes deu orientações quanto ao resgate. O primeiro a subir na capsula foi o mineiro Florêncio Ávalos. A chegada dele à superfície também foi marcada por muita emoção, especialmente por parte da esposa Mónica e do filho Byron, ali presentes. O resgate dos demais mineiros prosseguiu por várias horas.

Essas cenas me fizeram pensar na missão do Filho de Deus, que também desceu ao abismo deste mundo de pecado para resgatar os perdidos. Quando chegou aqui, abraçou os seres humanos e lhes deu a esperança de que o “soterramento” não é definitivo. Um “túnel” foi aberto entre o Céu e a Terra e o Mestre Jesus nos deu instruções suficientes para subir em segurança. Mais do que isso: com 33 anos de idade, Ele mesmo entregou a vida para salvar a nossa.

À semelhança do resgatista chileno, Jesus desceu a este mundo para nos dar esperança e direção. Um pastor adventista enviou 33 Bíblias de presente aos mineiros. Deus tomou providências para que Sua Palavra fosse espalhada pelo planeta. Resta ao ser humano aproveitar o tempo que ainda tem neste mundo, estudar as instruções divinas e se preparar para ser “içado” ao Céu. O caminho já foi aberto. A “cápsula” de resgate está à disposição. Permanecer no buraco é, no mínimo, insanidade.

Quando saiu da cápsula, Ávalos recebeu um abraço do presidente de seu país, tudo captado pelas câmeras dos meios de comunicação e pelos olhos atentos de mais de mil jornalistas. Quando chegarmos ao Céu, receberemos um abraço do Senhor do Universo, sob os olhos atentos e emocionados de uma multidão de testemunhas que hoje acompanham nosso drama, um triste "espetáculo ao universo" (1Co 4:9).

domingo, 10 de outubro de 2010

Pacto ecumênico propõe domingo como dia de descanso


A frase do Êxodo 23: 3 – “Não favorecerás nem mesmo a um pobre no processo” – é o título de um relatório apresentado na quinta-feira no Parlamento Europeu pelas principais igrejas europeias e suas organizações. O relatório é resultado de um acordo entre as principais entidades cristãs do continente para se unir na luta contra a pobreza. O texto contém 14 recomendações políticas dirigidas à União Europeia, com a finalidade de reduzir radicalmente a pobreza na Europa. Foi apresentado durante uma conferência convocada pelo presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, que contou com 150 participantes.

A primeira recomendação é implementar “uma nova cláusula social no Tratado da União Europeia” com a finalidade de “garantir as condições necessárias a cada ser humano para que possa viver harmoniosamente com sua dignidade humana”. Em sua segunda proposta, os líderes cristãos sugerem que o presidente do Conselho Europeu reflita em seus relatórios sobre a aplicação da cláusula social. Propõe também que a Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais centre seu programa de trabalho em aspectos relacionados com o capítulo IV (Solidariedade) da Carta de Direitos Fundamentais da UE.

Outras recomendações se referem ao desenvolvimento de um sistema de salário mínimo de sobrevivência para todos, adoção de uma visão de longo prazo para enfrentar o problema das pessoas sem teto, promoção de um consumo alternativo baseado na moderação e na generosidade.

As igrejas e entidades caritativas destacam a necessidade de apoiar as famílias em risco de pobreza, especialmente aquelas que têm três ou mais filhos. Recomendam proteger o domingo como um dia coletivo de descanso para a sociedade, com a finalidade de proteger a saúde dos trabalhadores e como uma premissa para uma sociedade mais participativa.

A futura Plataforma Europeia contra a pobreza – destacam os líderes cristãos – deveria envolver ativamente representantes da sociedade civil e das igrejas, incluindo os provedores confessionais de serviços.

A última sugestão propõe investir na proteção de quem vive na pobreza com o objetivo de reduzir seu número.

(Zenit)

Nota: As motivações são nobres, mas o coletivismo levado às últimas consequências pode criar dificuldades para certas minorias que acabarão sendo vistas como “pedra no sapato” por, aparentemente, estarem contra a manutenção da paz e da justiça. Esse filme já foi visto antes da história e será repetido no fim do tempo. O que está acontecendo na Europa é apenas o ensaio de uma crise maior. Quem viver verá. (E se quiser saber antecipadamente o que vai acontecer em breve, leia o livro O Grande Conflito, de Ellen White. Está tudo lá.)[MB]

Candidatos camaleônicos buscam a Deus como “aliado”


Deu na revista Época desta semana: “A religião não é um tema estranho às campanhas políticas no Brasil. A cada par de eleições, o assunto emerge da vida privada e chega aos debates eleitorais em favor de um ou outro candidato, contra ou a favor de determinado partido. Em 1985, o então senador Fernando Henrique Cardoso perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo depois de um debate na televisão em que não respondeu com clareza quando lhe perguntaram se acreditava em Deus. Seu adversário, Jânio Quadros, reverteu a seu favor uma eleição que parecia perdida. Quatro anos depois, na campanha presidencial que opôs Fernando Collor de Mello a Lula no segundo turno, a ligação do PT com a Igreja Católica, somada a seu discurso de cores socialistas, fez com que as lideranças evangélicas passassem a recomendar o voto em Collor – que, como todos sabem, acabou vencendo a eleição. Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus, a posição diante da legalização do aborto ou a eutanásia, ou o casamento gay, o candidato precisa se preparar não apenas para dizer o que pensa e o que fará em relação ao assunto se eleito – mas também para o efeito que suas palavras podem ter diante dos eleitores religiosos. Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto. Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo, em 2007, Dilma dissera: ‘Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto.’ Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: ‘Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública.’ Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a Época em fevereiro passado, Dilma disse: ‘Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto.’

“Tais declarações forneceram munição para uma campanha contra Dilma que começou nas igrejas, agigantou-se na internet e emergiu nos jornais e na televisão às vésperas do primeiro turno. Foi como se um imperceptível rio de opinião subterrâneo se movesse contra Dilma. Esse rio tirou milhões de votos dela e os lançou na praia de Marina Silva, a candidata evangélica do PV. Segundo pesquisas feitas pela campanha de Marina, aqueles que desistiram de votar em Dilma na reta final do primeiro turno – sobretudo evangélicos – equivaleriam a 1% dos votos válidos. Embora pequeno, foi um porcentual que ajudou a empurrar a eleição para o segundo turno, entre Dilma e o candidato José Serra, do PSDB. Mais que isso, a discussão sobre a fé e o aborto se tornou um dos temas centrais na campanha eleitoral.

“A polêmica religiosa deu à oposição a oportunidade de tomar a iniciativa na campanha política, pôs Dilma e o PT na defensiva e redefiniu o segundo turno. Na sexta-feira, quando foram ao ar as primeiras peças de propaganda eleitoral gratuita, o uso da carta religiosa ficou claro. Dilma agradeceu a Deus, se declarou ‘a favor da vida’ e disse que é vítima de uma ‘campanha de calúnias’, como ocorreu com Lula no passado. O programa mencionou a existência de ‘uma corrente do mal na internet’ contra ela. Serra se apresentou como temente a Deus, defensor da vida e inimigo do aborto (apesar de seu partido, o PSDB, ter apresentado nos anos 90 um projeto de legalização do aborto no Senado). Pôs seis grávidas em cena e prometeu programas federais para ‘cuidar dos bebês mesmo antes que eles nasçam’.

“Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como ‘agenda de valores’. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. ‘Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto’, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ‘É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.’”

Nota: Por mais que queiram limitar a discussão sobre o aborto à esfera religiosa, como bem demonstrou o jornalista Nilson Lage, o assunto vai além disso. Não é preciso ser religioso para ser contra a liberação da matança indiscriminada praticada por pessoas que só se preocupam em “gozar a vida” (para outras situações extremas, como risco de vida para a mãe e o bebê, a lei já dá conta do recado). Chama atenção, também, a postura camaleônica dos dois candidatos à presidência. Para agradar a ala evangélica que, segundo dizem, garantiu um segundo turno inesperado, de repente, Dilma e Serra passam a se referir mais amiúde a Deus e à fé. O candidato do PSDB, seguidor de mapa astral, agora é cristão devoto. Dilma idem. Como bem disse um amigo meu, se houvesse uma eleição por mês, em pouco tempo todos os candidatos se tornariam cristãos. Esse oportunismo que segue a onda da opinião pública é objetável. Preferiria votar num(a) candidato(a) que assumisse sua posição com firmeza e defendesse o que considera correto, a despeito das opiniões em contrário. Afinal, como escreveu Ellen White, “a maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Educação, p. 57).[MB]

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vai ter com a abelha


O que podemos aprender com as abelhas? Elas praticam uma espécie de democracia de consenso semelhante ao que acontece em uma reunião municipal do estado de Nova Inglaterra (EUA), de acordo com Thomas D. Seeley, autor de Honeybee Democracy (A Democracia das Abelhas). Um grupo chega a uma decisão após considerar as opções e trabalhar em um processo de eliminação. As abelhas precisam tomar uma decisão de vida ou morte: onde deve ser estabelecida a nova colmeia. Escolher um local exposto demais, muito pequeno ou próximo demais ao chão pode ser fatal. Nem sempre os enxames tomam a decisão correta, mas o fazem na maioria das vezes, com 10 mil ou mais abelhas, seguindo os avisos e sinais de algumas centenas de líderes para se restabelecer em um novo local a cada primavera. No caminho, eles têm que ter certeza de que a rainha – mais gorda e mais lenta do que as demais abelhas e mais propensa a ter uma parada de descanso – não está perdida.

O Dr. Seeley, professor e diretor do departamento de Neurobiologia e Comportamento da Universidade de Cornell, apresenta notável argumentação ao comparar a administração e organização das abelhas com a dos seres humanos, mas eu não podia deixar de suspeitar que ele tenha sido influenciado por seu editor. Atualmente, abelhas e formigas são consideradas por muitos um modelo de administração de escolhas, e livros como The Swarm Smart (A Dor do Formigueiro), de Peter Miller, editor-chefe da National Geographic, são bastante admirados no mundo dos negócios. Mas como o próprio Dr. Seeley reconhece, a democracia exige um consenso por parte do eleitorado. E quantas vezes temos isso na vida real? [Leia mais]

Nota: Sociedades complexas como a das abelhas não sobreviveriam sem os instintos de grupo que lhes são próprios. É o tipo de comportamento que deveria funcionar bem desde o início, caso contrário, não haveria abelhas hoje para “contar a história”. O livro bíblico de Provérbios recomenda: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio” (6:6). Vale a pena, também, ter com as abelhas para aprender regras sociais e descobrir que elas revelam muito design inteligente, pois são obra do Criador.[MB]

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bill Clinton entra na onda ECOmênica


O ex-presidente americano Bill Clinton estabeleceu a relação entre os desastres climáticos recentes com o caos climático provocado pelas emissões humanas. Ele falou isso no evento anual da Clinton Global Initiative, um projeto liderado por ele para combater as mazelas sociais do planeta. No evento do ano passado, Clinton enfatizou estratégias para dar poder às mulheres e investimentos em energia. Este ano, o foco foi a capacidade global para atender as populações em desastres de grandes proporções. O ano de 2010 está pródigo em eventos climáticos extremos. As enchentes recordes no Paquistão desabrigarão milhões de pessoas. A onda inédita de calor na Rússia quebrou a safra do país. Chuvas fora do padrão inundaram Rio e São Paulo no início do ano. E agora a Amazônia parece que entra na maior estiagem das últimas décadas. O aquecimento global também está aí. Os 8 primeiros meses deste ano foram os mais quentes da história, segundo medições das agências NASA e NOAA americanas.

Clinton destacou como o aquecimento global deve aumentar a frequência de desastres naturais como enchentes, ondas de calor e furacões. “A incidência de desastres naturais economicamente devastadores vai acelerar em todo mundo com as mudanças no clima”, afirmou.

Esses desastres, e seus custos econômicos e sociais (além da perda inestimável de vidas humanas), não são levados em conta quando os governos decidem postergar medidas para conter o aquecimento global. O argumento é o preço de combater o aquecimento, reduzindo emissões poluentes com investimentos em energia limpa ou diminuição do desmatamento. Mas na medida em que os desastres climáticos vão se acumulando, fica também cada vez mais evidente o custo de deixar nossa descarga de gases poluentes na atmosfera crescendo no ritmo atual.

Seria bom se a expressão de Clinton sensibilizasse pelo menos os americanos que têm uma lei para redução de emissões emperrada há meses no Congresso. Como os EUA são o país mais rico e mais emissor, só com a aprovação dessa lei é realista esperar qualquer avanço nas negociações internacionais.

(Época)

Nota: Como se não bastassem Al Gore e os cientistas do IPCC da ONU, agora a turma do ECOmenismo (que quer unir o mundo para salvar a “mãe Terra”) ganhou um reforço de peso: o ex-presidente norte-americano Bill Clinton. Lembre-se de que uma das “medidas para conter o aquecimento global” tem que ver com o descanso dominical e que o país-chave para encabeçar a redução da emissão de gases são os EUA.[MB]
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pastor adventista leva esperança a mineiros do Chile


O pastor Carlos Diaz, 43, chega ao acampamento Esperanza com uma carga especial de Bíblias em miniatura. Cada livrinho só pode ter até 8 cm de largura. É essa a medida do diâmetro da maior das sondas que está sendo enviada (por um túnel escavado na montanha) aos 33 mineiros encarcerados desde o dia 5 de agosto a 700 metros de profundidade, na mina San José. O pastor encomendou uma Bíblia para cada um dos 33, deu-se ao trabalho de usar marcador amarelo fosforescente nas passagens mais importantes ("aquelas em que parece que Deus fala diretamente a respeito das angústias de viver dentro de uma caverna fechada"), e entregou-as ao coordenador de segurança da operação de resgate, Jorge Sanhueza, gerente de Sustentabilidade da estatal do cobre do Chile. Ele encaminhará terra adentro, até os mineiros, as "palavras divinas". [...]

[O pastor Diaz é] capelão da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O Chile usa só uma palavra para se referir à sobrevivência de todos os 33 mineiros desaparecidos no dia 5 (e sem nenhum ferimento, diga-se): "milagre". [...]

sábado, 14 de agosto de 2010

Carne de porco pode transmitir vírus da hepatite E


Folha On Line, 02.08.2010, às 9h46min.

O Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, conseguiu detectar pela primeira vez a presença do vírus da hepatite E em um paciente brasileiro.
Até então, a confirmação da doença era feita pela testagem da presença de anticorpos específicos contra ela - de 1999 a 2009, foram 810 testes sorológicos positivos no país, segundo o governo.
Além de dar mais segurança ao diagnóstico, a novidade permitiu comparar o sequenciamento genético do vírus encontrado no paciente com aquele encontrado em suínos criados no Brasil.
A semelhança reforçou a suspeita de pesquisadores de que a transmissão no país esteja ligada ao consumo de carne de porco mal passada.
"Quando comparamos [geneticamente] as amostras do paciente e do animal, vimos que são relacionadas", diz a pesquisadora Débora Regina Lopes dos Santos. Ela é uma das responsáveis pelo estudo, publicado no "Journal of Clinical Virology".
Na Ásia e na África, regiões em que a hepatite E é endêmica, o contágio se dá através de consumo de água e alimentos contaminados com fezes -mesma forma de transmissão da hepatite A.
Já no caso das hepatites B, C e D, a transmissão ocorre pelo contato com sangue e outros fluidos corporais de pacientes infectados.
Com tantas possibilidades, alguns episódios da doença acabam não tendo suas causas reveladas.
Foi sobre esses casos que Santos se debruçou. Foram analisadas 64 amostras de pessoas que tinham tido
hepatite aguda de origem indefinida entre 2004 e 2008.
Em uma dessas amostras, os exames sorológicos e moleculares detectaram o vírus.
O paciente em questão era um morador do Rio que teve a doença em 2006.
Os pesquisadores partiram então para a comparação com vírus que já tinham sido encontrados em suínos criados no Estado, seguindo a linha de estudos internacionais que já traçaram essa relação. Os resultados confirmaram a possibilidade.
"Mas, para ter certeza, só se pudesse analisar a carne que ele comeu", diz Santos.
Apesar de não ter essa confirmação, a pesquisadora aconselha a população a cozinhar bem a carne, recomendação válida para evitar também outras doenças.
O Ministério da Saúde disse que a detecção do vírus não altera a política de enfrentamento da doença. "O ministério já desenvolve ações para a hepatite A, que são eficientes contra a hepatite E", afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa

A nova reforma protestante


A reportagem de capa da revista Época desta semana, a “igreja evangélica brasileira” passa por período de transição em que “ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV”. Leia alguns trechos da reportagem a seguir:

Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade”. Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.

Dentro do próprio meio, levantam-se vozes críticas a esse crescimento. Segundo elas, esse modelo de igreja, que prospera em meio a acusações de evasão de divisas, tráfico de armas e formação de quadrilha, tem sido mais influenciado pela sociedade de consumo que pelos ensinamentos da Bíblia. “O movimento evangélico está visceralmente em colapso”, afirma o pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, autor de livros como Eu Creio, Mas Tenho Dúvidas: a graça de Deus e nossas frágeis certezas (Editora Ultimato). “Estamos vivendo um momento de mudança de paradigmas. Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro.”

Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A Igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser “uma igreja para quem não gosta de igreja” desde o início dos anos 1970. Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento “e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar”. Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da “religiosidade institucionalizada”. Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no fim de 2009, Kivitz afirmou: “Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira.”

Essa espécie de “nova reforma protestante” não é um movimento coordenado ou orquestrado por alguma liderança central. Ela é resultado de manifestações espontâneas, que mantêm a diversidade entre as várias diferenças teológicas, culturais e denominacionais de seus ideólogos. Mas alguns pontos são comuns. O maior deles é a busca pelo papel reservado à religião cristã no mundo atual. Um desafio não muito diferente do que se impõe a bancos, escolas, sistemas políticos e todas as instituições que vieram da modernidade com a credibilidade arranhada. “As instituições estão todas sub judice”, diz o teólogo Ricardo Quadros Gouveia, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo e pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro do Limão. “Ninguém tem dúvida de que espiritualidade é uma coisa boa ou que educação é uma coisa boa, mas as instituições que as representam estão sob suspeita.”

Uma das saídas propostas por esses pensadores é despir tanto quanto possível os ensinamentos cristãos de todo aparato institucional. Segundo eles, a igreja protestante (ao menos sua face mais espalhafatosa e conhecida) chegou ao novo milênio tão encharcada de dogmas, tradicionalismos, corrupção e misticismo quanto a Igreja Católica que Martinho Lutero tentou reformar no século XVI. “Acabamos nos perdendo no linguajar ‘evangeliquês’, no moralismo, no formalismo, e deixamos de oferecer respostas para nossa sociedade”, afirma o pastor Miguel Uchôa, da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. “É difícil para qualquer pessoa esclarecida conviver com tanto formalismo e tão pouco conteúdo.” [...]

“O importante não é a forma”, afirma Uchôa. “É buscar a essência da espiritualidade cristã, que acabou diluída ao longo dos anos, porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas. É contra isso que estamos nos levantando.”

No meio dessa busca pela essência da fé cristã, muitas das práticas e discursos que eram característica dos evangélicos começaram a ser considerados dispensáveis. Às vezes, até condenáveis. Em Campinas, no interior de São Paulo, ocorre uma das experiências mais interessantes de recriação de estruturas entre as denominações históricas. A Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera não tem um templo. Seus frequentadores se reúnem em dois salões anexos a grandes condomínios da cidade e em casas ao longo da semana. Aboliram a entrega de dízimos e as ofertas da liturgia. Os interessados em contribuir devem procurar a secretaria e fazê-lo por depósito bancário – e esperar em casa um relatório de gastos. Os sermões são chamados, apropriadamente, de “palestras” e são ministrados com recursos multimídias por um palestrante sentado em um banquinho atrás de um MacBook. A meditação bíblica dominical é comumente ilustrada por uma crônica de Luis Fernando Verissimo ou uma música de Chico Buarque de Hollanda. [...]

Outro ponto em comum entre esses questionadores é o rompimento declarado com a face mais visível dos protestantes brasileiros: os neopentecostais. “É lisonjeador saber que atraímos gente com formação universitária e que nos consideram ‘pensadores’”, afirma Ricardo Agreste. “O grande problema dos evangélicos brasileiros não é de inteligência, é de ética e honestidade.” Segundo ele, a velha discussão doutrinária foi substituída por outra. “Não é mais uma questão de pensar de formas diferentes a espiritualidade cristã”, diz. “Trata-se de entender que há gente usando vocabulário e elementos de prática cristã para ganhar dinheiro e manipular pessoas.” [...]

A necessidade de se distinguir dos neopentecostais também levou essas igrejas a reconsiderar uma série de práticas e até seu vocabulário. Pastores e “leigos” passam a ocupar o mesmo nível hierárquico, e não há espaço para “ungidos” em especial. Grandes e imponentes catedrais e “cultos shows” dão lugar a reuniões informais, em pequenos grupos, nas casas, onde os líderes podem ser questionados, e as relações são mais próximas [aqui há um recado para as igrejas: as pessoas estão carentes de relacionamento e liturgias simplificadas]. O vocabulário herdado da teologia triunfalista do Antigo Testamento (vitória, vingança, peleja, guerra, maldição) é reconsiderado. Para superar o desgaste dos termos, algumas igrejas preferem ser chamadas de “comunidades”, os cultos são anunciados como “reuniões” ou “celebrações” e até a palavra “evangélico” tem sido preterida em favor de “cristão” – o termo mais radical. Nem todo mundo concorda, evidentemente. “Eles (os neopentecostais) é que não deveriam ser chamados de evangélicos”, afirma o bispo anglicano Robinson Cavalcanti, da Diocese do Recife. “Eles é que não têm laços históricos, teológicos ou éticos com os evangélicos.” [...]

“No fundo, nossa proposta é a mesma dos reformadores”, diz o presbiteriano Ricardo Gouveia. “É perceber o cristianismo como algo feito para viver na vida cotidiana, no nosso trabalho, na nossa cidadania, no nosso comportamento ético, e não dentro das quatro paredes de um templo.” [...]

Nota: Num primeiro momento, esse “sopro de vida” nos arraiais evangélicos até anima os cristãos desejosos de viver a pura fé cristã e ver pessoas resgatadas pelo verdadeiro evangelho transformador de Jesus Cristo. Se servir para derrubar a hipocrisia dos lobos com pele de ovelha que só pensam em meter a mão nos bolsos dos fiéis, já valeu a pena. O problema são (sempre) os extremos a que o inimigo de Deus e da igreja leva as pessoas. Se ele não consegue engessar a igreja por meio dos dogmas e do tradicionalismo, conduz o pêndulo para o outro lado – da contextualização extrema que mais identifica a igreja com o mundo do que atrai este para ela. A igreja tem que ser sal da terra, sem perder seu sabor característico. Note que, na intenção de reagir à deplorável teologia da prosperidade, algumas comunidades cristãs estão abolindo a doutrina bíblica do dízimo e banindo o ofertório do serviço de culto. Estão jogando fora o bebê com a água suja da banheira. O ofertório é uma atitude de doação e entrega que não deve ser emocionalmente manipulada, como fazem os pastores neopentecostais. Dizimar e ofertar devem ser atitudes racionais, conscientes. São um ato de reconhecimento pelas bênçãos de Deus, não uma barganha do tipo “toma lá, dá cá”. Usar Veríssimo e Chico Buarque (com todo respeito a eles) na liturgia também me parece “conversar” demais com a cultura. O ideal seria que essa “reforma” (se é que se pode chamar assim esse movimento) fosse calcada na redescoberta da Bíblia Sagrada (Sola e Tota Scriptura) e motivada por seus princípios. Foi assim que reformadores como Lutero e Calvino empreenderam a genuína Reforma Protestante.[MB]

Clique aqui e aqui para ler sobre a Reforma.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Escola Adventista de Rio Verde é a melhor de Goiás, diz pesquisa do MEC





ASN - PORTUGUÊS
Ter, 06 de Julho de 2010 13:19

Escola de GoiásRio Verde, GO ... [ASN] Mais uma vez a Escola Adventista de Rio Verde, no interior de Goiás, é destaque no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, divulgado pelo MEC. De acordo com a estatística a escola é a melhor em educação básica em todo o Estado.

A escola alcançou média 6,3 na pesquisa que avalia, entre outras coisas, o desempenho dos estudantes na Prova Brasil e o índice de evasão escolar.
A pesquisa ganhou destaque no jornal Diário da Manhã, de circulação em todo o estado. O IDEB foi criado em 2007 para fiscalizar a qualidade da educação em cada escola e rede de ensino. A verificação é feita a cada dois anos e é uma radiografia da área educacional brasileira e permite aos pais o acompanhamento do desempenho da escola onde seu filho está matriculado. A Escola Adventista de Rio Verde tem, atualmente, 262 estudantes matriculados. [Equipe ASN, Francis Matos]

Chuva volta a preocupar, e adventistas ampliam assistência a vítimas da enchente no Nordeste

Recife, PE …[ASN] As chuvas que caíram até ontem trouxeram de volta o medo de uma enchente na mesma proporção da semana passada, que destruiu cidades nos estados de Alagoas e Sergipe.

A solidariedade adventista tenta trazer um pouco de esperança para essas pessoas. Fiéis da Região metropolitana do Recife enviaram kits de higiene pessoal, alimentos e água potável, suficientes para 200 famílias dos municípios de Palmares, Água Preta e Barreiros.
A sede da Ação Solidária Adventista em Pernambuco montou duas cozinhas de campanha, com capacidade para distribuir 400 refeições por dia. Existe uma em Barreiros e outra em Água Preta.

Em Alagoas, voluntários e oficiais da solidariedade adventista de Sergipe e Alagoas enviaram colchões, cestas básicas e água potável. Fiéis do estado sergipano fizeram um mutirão e enviaram um caminhão de donativos. Foram destinados 5 mil peças de roupas, minifogões para cozinhar os alimentos que estão sendo enviados, colchões e outros itens de urgência.
A situação continua crítica na área das enchentes. As ruas, cheias de lama, voltaram a ficar debaixo de água. Os números da tragédia crescem a cada momento. No Estado de Alagoas já são 34 mortes em decorrência dos temporais, que também obrigaram cerca de 75 mil pessoas a deixarem suas casas. Desses, 27 mil estão em abrigos públicos. 76 pessoas continuam desaparecidas.

Já em Pernambuco, são registradas 20 mortes, 27 mil desabrigados e mais de 55 mil desalojados. Muita gente está sendo obrigada a dormir na rua, por falta de abrigo. Também há 142 pontes danificadas devido às fortes chuvas. As duas últimas mortes confirmadas no estado são de uma criança de 2 anos e um homem de 34, nas cidades de Água Preta e de Gameleira, respectivamente.

É grande a necessidade de colchões nos abrigos. Roupas, água potável e produtos de higiene pessoal também se destacam como emergência para as pessoas à espera de ajuda. O setor de filantropia da Igreja Adventista disponibilizou uma conta bancária para receber doações em dinheiro.

Banco Bradesco
Agência 0291-7
C/C 109412-2
IANDBEAS – Emergência Nordeste.

(Equipe ASN, Heron Santana)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O som gospel cai na mídia secular. E daí?


O último “Domingão do Faustão” teve algo diferente. Em lugar de músicos populares, apareceram as cantoras Gospel Aline Barros e Fernanda Brum. As duas contaram sobre sua amizade e carreira, cantaram músicas dos respectivos repertórios, encerrando a visita cantando juntas uma música. Muitas publicações e sites evangélicos com certeza considerarão esse fato um avanço à causa evangélica. Como protestante, sou forçado a discordar de toda a mídia evangélica, católica e protestante juntas; e não tenho a intenção de criticar ninguém, mas realmente sinto que uma causa evangélica de mídia foi exaltada; mas não o evangelho em si. Já tive o prazer de ouvir pessoalmente Aline Barros e gosto de algumas de suas músicas; Fernanda Brum, escutei algumas vezes na rádio também. Meu questionamento não é de forma alguma pessoal, antes é um questionamento sobre a efetividade da arte cristã, que segue padrões de marketing, popularidade e disseminação em massa; mas perde o elevado padrão de espiritualidade profunda, reflexão renovadora dos ouvintes e transformação das vidas pelo evangelho.

Evangélico hoje bebe cerveja, dança funk, pula carnaval, vai a baladas noturnas (tudo com letramento “evangélico”, é claro!); o nome de Jesus Cristo é repetido à exaustão, mas jamais é exaltado.

As duas cantaram músicas extremamente ritmadas que agitaram a plateia (especialmente a última música, que cantaram juntas) de um jeito extremamente alvoroçador, exagerado, acima de muitas músicas populares feitas para a diversão. Isso me faz lembrar de uma mãe em Laguna, SC, que me contou que não entendia como Deus poderia estar nas músicas gospel da filha.

Normalmente, diz-se que existe uma mistura natural entre música religiosa (especialmente americana) e popular. O que muitos esquecem é que nos séculos 19 e 20 a música religiosa era fonte de inspiração para temas populares, logo você pode notar que muitas músicas populares tinham letras, melodias e ritmos literalmente embelezados por sua influência advinda da música religiosa. Assim você ouve e sente uma sensibilidade diferente em cantores populares como Nat King Cole, Sarah Lois Vaughan, para citar alguns. Isso chegou até a influenciar a música do cinema em sua famosa Era de Ouro.

Mas o processo que vem ocorrendo especialmente desde os anos 1980 é inversamente outro, e nessa inversão existem tremenda crueldade e destruição artística. Cantores gospel muitas vezes imitam os ritmos populares, trazendo para a igreja evangélica ritmo, barulheira e sentimentalismo doentio; assim o evangelho deixa de ser um chamado ao culto racional, um sacrifício vivo em que a alma se cala ante El Shadday, o Todo-Poderoso (nas palavras de Romanos 12:1), ouve-Lhe a voz e pergunta submissa: “Senhor, que queres que eu faça?” (Atos 9:6).

Até mesmo cantores populares que pisaram nos dois terrenos, como Elvis e Bob Dylan, trataram a música religiosa de maneira mais respeitosa do que alguns cantores gospel estão fazendo hoje.

O que os cristãos católicos, protestantes e evangélicos precisam fazer é reencontrar suas origens. No caso católico, podemos citar a música coral de Haendel, especialmente o oratório O Messias. Haendel era truculento e nervoso e dedicou muito de sua arte à música operística, com seus exageros e enredos sentimentalistas; mas teve a vida literalmente mudada depois de compor O Messias.

Os protestantes precisam se lembrar de Lutero, que usou a grandiosidade do canto coral com orquestra para reafirmar os grandes temas da fé renovada a partir da Reforma. Precisam lembrar e valorizar tremendamente Johann Sebastian Bach, cuja monumental obra sacra assombra até hoje os maestros e cantores eruditos de todo o mundo.

Os evangélicos precisam se lembrar da beleza e simplicidade das músicas que eram cantadas na igreja crescente nos Estados Unidos; músicas provindas de compositores que tinham experiência profunda de espiritualidade, como a escritora cega Fanny Jane Crosby, Ira David Sankey, os contemporâneos George Beverly Shea e o casal William e Gloria Gaither.

Qualquer inovação artística só terá efeito salvífico se trouxer ao cantor e seu público um sentimento de reverência, entrega e santificação diante do Sagrado e pelo poder do Sagrado. A música evangélica pode muito bem voltar às suas raízes legítimas e produzir frutos de salvação em favor de um mundo que está perdido em meio à barulheira e à gritaria de sons que não são sons, de músicas que não são músicas; proclamando em alto e bom som a mensagem de salvação, que traz consigo um coração novo, de carne e não de pedra.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Aproveite a Casa Online de Inverno!


Aproveite a 27ª edição da Casa Online de Inverno! Livros com preços reduzidos e frete grátis. Você pode comprar pelo site da CPB ou pelo 0800-9790606. Sábado, a partir das 19h, e domingo, das 8h às 24h (horário de Brasília).

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sábado, 12 de junho de 2010

Adventistas lançam revista especial para evangelizar na Copa do Mundo



Edição especial para alcançar público do futebolJoanesburgo, África do Sul ... [ASN] Um casal adventista do sétimo dia se levantará para alcançar os fãs do futebol durante a Copa do Mundo de 2010 da FIFA, na África do Sul, com início no dia 11 de junho e término cerca de um mês mais tarde.A edição sul-africana da Signs of the Times (Sinais dos Tempos), revista evangelística há anos publicada mundialmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, dedicará pelo menos 280 mil cópias, a maior parte em inglês, para fornecer informações sobre os jogos e também como ganhar o maior desafio da vida, que é a fé em Jesus Cristo.

“Pensamos que os leitores vão guardar a revista por causa de sua aparência e abordagem seculares. Não será a aparência típica de uma revista evangélica”, disse Eric Webster, pastor adventista do sétimo dia de 82 anos de idade, que, junto com sua esposa, Ruth, mantém a Signs como um ministério auto-suficiente no sul da África há 20 anos.
Editores - Ruth e Eric Webster, sul-africanos adventistas, ambos com mais de oitenta anos de idade, produziram uma edição especial da revista, a qual têm editado nos últimos vinte anos. A edição especial da Signs, entretanto, não é um empreendimento estritamente secular. Junto com o conteúdo relacionado ao esporte, há artigos destinados a apresentar aos leitores a Igreja Adventista do Sétimo Dia e sua mensagem, observou Webster.
“Estamos orando para que o Espírito Santo trabalhe no coração dos leitores de diferentes formas”, ele acrescenta. “Eles poderão descobrir que a revista é patrocinada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Isso está na página três. Há também informação sobre o preço e endereço para alguém se tornar assinante da revista. Há ainda nove artigos espirituais, de uma página, espalhados pela revista. Acreditamos que alguns leitores serão levados a ler esses artigos e que Deus lhes falará ao coração.”
Um elemento espiritual importante será anexado aos artigos de meia página detalhando a importância do futebol para cada um dos 32 países participantes na Copa de 2010: “No fim de cada um dos 32 artigos sobre os países, há endereços onde os leitores poderão entrar em contato para receber ajuda espiritual, em seu próprio país. Isso significa que os visitantes provenientes desses países poderão receber acompanhamento. Há também o endereço da Internet, na página 2, onde os leitores poderão acompanhar a revista e obter outras informações”, disse Webster.
Apoio - Gift Mweenba, diretor de pessoal e de publicação da união, ajudou na produção massiva e contribuiu como editor convidado da edição especial da revista. Quando questionado sobre as surpresas que encontrou na preparação dessa edição especial, Webster observou vários incidentes da direção de Deus na procura de colaboradores, como Jack Mwewa, membro da igreja do Zâmbia, “que escreveu os artigos sobre quatro países africanos e me ajudou com grande parte das informações sobre futebol. Ele é editor de um dos jornais do Zâmbia e ex-jornalista e editor de esportes.”
Entre outros colaboradores para essa edição está Gift Mweemba, diretor de publicações e do ministério pessoal da União da África do Sul, e adventistas de todo o mundo. Além disso, François Louw, presidente da união, disse que um grupo de jovens adventistas brasileiros participará da equipe de testemunho/distribuição em Joanesburgo e trabalhará junto com os jovens adventistas sul-africanos na distribuição da revista e outras literaturas.
“A Copa do Mundo nos forçou a pensar que não podemos nos dar ao luxo de perder essa oportunidade”, disse Louw.
Mais informações sobre a revista especial estarão disponíveis online, na página http://www.impact2010.co.za/. [Equipe ASN, Mark Kellner]

Homem garante ver seu próprio fantasma em foto antig

Portal G1, 02.06.2010, às 9h30min.

Harry Ross, de 64 anos, encontrou a imagem de um fantasma bastante familiar numa foto antiga. Ao rever um retrato de família onde aparece ao lado de um dos filhos e dos netos, o inglês reconheceu em uma imagem esfumaçada o que seria ele mesmo há 42 anos, no dia de seu casamento.

"Sou eu, vestindo o terno que usei na dia em que me casei", disse Ross ao tabloide "The Sun".
Na foto, uma pessoa aparece na janela da casa dos Ross e Harry garante que é ele com 22 anos de idade. Detalhe: ele aparece na foto, sentado no quintal.
Harry se casou com Theresa em 1967 e o casal hoje mora em Northamptonshire, no Reino Unido. "Minha família também acha que sou eu mais novo na foto", afirma o aposentado.
Intrigado, Harry Ross procurou a ajuda de um médium. "Ele me disse que sou eu no retrato e que eu tenho que deixar o passado ir embora. Não entendi. Minha esposa e eu somos muito felizes. A menos que ela tenha um outro marido".

Nota: É impressionante como este tipo de notícia chama a atenção da mídia. O fascínio pelo sobrenatural deveria envolver, sob o ponto de vista jornalístico, entrevistas que mostrassem outras opiniões e visões a respeito deste tipo de fenômeno. Há explicações psicológicas e até teólogicas que poderiam ampliar a discussão sobre o assunto. O que predomina, no entanto, é a nota superficial, sem qualquer aprofundamento, voltada a manter um certo mistério em torno de tudo. Leitura barata, empobrecida, que contribui muito pouco. Sugiro a leitura de textos bíblicos como Eclesiastes 9:5,6, João 11 e outros que dão uma ideia mais ampla sobre a questão da morte.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Líder de igreja negocia compra de jato de 48 milhões de dólares

Nota na coluna de Lauro Jardim (Radar), da revista Veja - Semana de 23.05.2010

Valdemiro Santiago, chefe da Igreja Mundial do Poder de Deus, está negociando a compra de um jato bimotor Global Express, de 48 milhões de dólares - igualzinho ao que o seu atual concorrente e antigo chefe Edir Macedo possui. Santiago já é dono de um jatinho e um helicóptero, comprados há menos de um ano.

Nota: Não é pecado ter condições financeiras de comprar um jato. O que me preocupa e incomoda são duas mensagens que acabam sendo passadas com este tipo de notícia: (1) igrejas cristãs tem donos que fazem o que bem entendem com os recursos arrecadados em cultos e (2) ser líder evangélico é sinônimo de usar dinheiro de fiéis para se tornar milionário e ostentar bens materiais. Nenhuma destas premissas se aplica a todas as igrejas cristãs e não são fundamentadas na Bíblia. Repito: ter condições financeira de comprar um imóvel ou um bem material de alto custo não é pecado em si, mas certamente a Bíblia fala em simplicidade de vida e na necessidade de se colocar a Deus em primeiro lugar antes de todas as coisas. Fica para a nossa reflexão.

Menino de 2 anos fuma 40 cigarros por dia


Veja On-Line, 26.05.2010,

Foram divulgadas nesta quarta-feira as primeiras imagens do menino indonésio Aldi Suganda Rizal, de apenas 2 anos. O garoto é viciado em cigarros desde os 18 meses, quando recebeu o primeiro maço de seu pai, Mohammed.
Hoje, Aldi fuma 40 cigarros por dia. Segundo sua mãe, Diana, o menino é tão viciado que, quando é proibido de fumar, grita e bate com a cabeça contra a parede, além de queixar-se de tonturas e enjoos.
"Ele trata os cigarros como outra refeição", disse Diana. "Eu tento distraí-lo com brinquedos e jogos, mas nada funciona."
Para o pai, Aldi parece muito saudável. Ele não vê problemas no vício do menino, pelo contrário, orgulha-se. "Ele fuma como um adulto. Já aprendeu a soprar anéis de fumaça e sopra fumaça pelo nariz", diz Mohammed.

Nota: Claro que uma notícia deste tipo assombra qualquer pessoa em sã consciência. Porém, o que me preocupa é a maneira divergente com que pai e mãe parecem lidar com esta situação. E isso não ocorre somente quando um menino como esse da Indonésia. Acontece, também, na sala de jantar de famílias de classe média alta de grandes cidades do Brasil ou de qualquer outro país. Lamentavelmente o pai dá a impressão de que aprova a atitude do filho, ainda que seja possível que ele saiba que este tipo de hábito vai diminuir a qualidade de vida do filho. A Bíblia me ensina que meu corpo é templo do Espírito Santo, portanto um templo como esse não pode ser destruído por lazer ou ignorância. E um pai e uma mãe têm ambos responsabilidade sobre isso.

sábado, 22 de maio de 2010

Desclassificado por se recusar a jogar no sábado

Stefan Mangroo, de 17 anos, foi desclassificado do torneio seccional da Divisão II, no sábado passado, por se recusar a atuar no dia em que sua religião, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, destina ao descanso. “É o dia do Senhor. A gente tem de seguir aquilo em que acredita”, justificou Mangroo, que frequenta o templo de Centerville. Mangroo e seu parceiro veterano Cody Buffenbarger deveriam jogar duplas pela Franklin High School, pelas semifinais. Quando não apareceram na quadra, foram desclassificados. De acordo com uma dirigente, se a dupla tivesse alegado uma falsa contusão para desistir da partida, teria perdido o jogo, mas avançado à fase seguinte.

(Tênis Brasil)

Nota: Conforme lembra o leitor Fellipe Petermann, a última frase do hino nacional norte-americano diz: “Sobre a terra dos livres e o lar dos valentes!” Que liberdade é essa que pune aqueles que querem viver de acordo com os ditames de sua consciência religiosa? Que valentia seria essa de inventar uma mentira para prosseguir no campeonato e fugir do testemunho e da responsabilidade para com Deus? Parabéns, Stefan![MB]

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Maior evento da história adventista no RS reúne 45 mil pessoas na capital

Multidão assiste programa  adventista em Porto Alegre.Porto Alegre, RS… [ASN] O Anfiteatro Pôr do Sol, às margens do Rio Guaíba, em Porto Alegre, foi palco do maior evento da história da Igreja Adventista no Rio Grande do Sul. A Brigada Militar estimou o público em 45 mil pessoas. Na opinião dos responsáveis pelo Anfiteatro, foi o evento realizado no local que conseguiu manter o maior número de pessoas até o final do programa.

O sábado, 15 de maio, foi de sol em Porto Alegre, depois de uma semana de chuva intensa e contínua na região. A multidão acompanhou as apresentações do quarteto Arautos do Rei e do conferencista internacional Alejandro Bullón. "É um privilégio para mim participar de um projeto como este, que mostra a Igreja Adventista para a comunidade", afirma Bullón.

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, uma das autoridades políticas presentes, elogiou a preocupação da Igreja Adventista com os projetos sociais e com a espiritualidade das pessoas. "A Igreja Adventista continua com seu trabalho de solidariedade. Uma solidariedade muito concreta na vida das pessoas. Essas campanhas, como a do fim da violência contra a mulher, é um exemplo claro disso. Ao mesmo tempo a Igreja Adventista se preocupa com a espiritualidade, o que é fundamental porque nada adiantaria construirmos uma sociedade com bens materiais, onde as pessoas pudessem ter melhor relação entre si, se a palavra de Deus não estivesse presente no seu seio a cada momento", enfatiza Fortunati.

Outras autoridades civis e eclesiásticas também marcaram presença. Entre elas, o presidente da Igreja Adventista na região Sul do Brasil, pastor Marlinton Lopes, e o diretor-financeiro da sede da Igreja na mesma região, Davi Contri.

O Impacto Esperança também provocou na capital gaúcha um impacto social. Durante todo o dia, a Igreja Adventista realizou projetos solidários em diferentes áreas. O grupo Galera da Medula cadastrou 900 doadores em potencial de medula óssea. Outra iniciativa foi a campanha End It Now (na tradução para o português Acabe Com Isso Agora). A coleta reuniu 1.100 assinaturas de pessoas que apóiam o fim da violência contra a mulher, montante que será agregado às de outros 200 países e encaminhado para a ONU.

A educação adventista também imprimiu a sua preocupação social mediante uma campanha de distribuição de 25 mil kits com sementes de crotalária, planta que auxilia no processo de controle natural do mosquito transmissor da dengue.

Ademais, uma arrecadação de alimentos da Adra (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) alcançou 1,5 tonelada de alimentos, que foram repassados para duas entidades sociais gaúchas que sobrevivem de doações: o Asilo Padre Cacique e o Lar Santo Antônio dos Excepcionais.

Da mesma forma, outros departamentos da Igreja Adventista, também estiveram abertos para visitação, a exemplo do setor de Publicações (com o projeto Sonhando Alto), Ministério da Criança e do Ministério Pessoal, que ofereceu cursos bíblicos gratuitos.

Quem passou pelo local também teve acesso a outros serviços gratuitos, como testes de glicemia, verificação de pressão, além de orientações sobre alimentação saudável. [Equipe ASN – Márcio Tonetti]

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pregador chama homossexualismo de pecado e é preso


Um pregador britânico foi preso depois de ter dito durante sermão na rua que homossexualismo é um pecado. Dale McAlpine foi acusado de causar "alarme, intimidação e angústia" depois que um policial comunitário ouviu o pastor batista mencionar vários "pecados" citados na Bíblia, inclusive blasfêmia, embriaguez e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, de acordo com o jornal britânico The Daily Telegraph. Dale McAlpine, de 42 anos, prega nas ruas de Wokington, na região de Cumbria, no noroeste da Inglaterra há anos, e disse que não mencionou homossexualismo quando fazia o sermão do alto de uma pequena escada, mas admitiu ter dito a uma pessoa que passava que acreditava que a prática era contrária aos ensinamentos de Deus.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, o policial Sam Adams identificou-se como o agente de ligação entre a polícia e a comunidade gay e transsexual e avisou o pregador, que distribuía folhetos e conversava com as pessoas nas ruas, que ele estava violando a lei. Mas ele continuou pregando e foi levado para a prisão, onde permaneceu por sete horas.

O pregador disse que o incidente foi "humilhante", segundo o Daily Telegraph. "Eu me sinto profundamente chocado e humilhado por ter sido preso em minha própria cidade e tratado como um criminoso comum na frente de pessoas que eu conheço."

"Minha liberdade foi tolhida por rumores vindos de alguém que não gostou do que eu disse, e fui acusado usando-se uma lei que não se aplica", afirmou Dale.

O processo contra McAlpine por supostas declarações públicas contra gays ocorre semanas depois que um juiz britânico disse que não há proteção especial na lei para crenças cristãs.

O juiz decidiu favoravelmente a uma organização que demitiu um terapeuta de casais por se recusar a atender casais gays alegando que isso seria contra seus princípios cristãos.

(O Globo)

Nota: Tempos difíceis estes em que se considera "pecado" falar contra o pecado. Note o que escreveu o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 6:9-10: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." Se Paulo pregasse isso na Inglaterra, ele seria preso?[MB]