sábado, 1 de junho de 2013

Igreja Adventista do Sétimo Dia: 150 anos


Por que Deus fundou a Igreja Adventista do Sétimo Dia? Hoje, 150 anos após a organização da Associação Geral [sede mundial da Igreja], é um momento oportuno para relembrar nossa história a fim de refletir sobre o valor e a importância da missão profética confiada por Deus a cada um de nós. Ao longo dos séculos de trevas e perseguição, mártires e heróis da fé conduziram a lâmpada da verdade recebida das mãos de Cristo. A luz da Palavra de Deus iluminou os acontecimentos preditos pelos lábios do próprio Salvador como sinais de Sua segunda vinda e do desfecho da história mundial. Eventos como o Terremoto de Lisboa, o escurecimento do Sol e da Lua, a Revolução Francesa e a chuva de estrelas cumpriram profecias que inauguraram o início tempo do fim, marcando o período em que Deus estenderia ao mundo a última oportunidade de preparo para o encontro com Cristo.

Nessa época profética, estudiosos da Bíblia de todo o mundo foram usados pelo Espírito de Deus para interpretar os acontecimentos finais preditos nos escritos de Daniel e Apocalipse. Dentre eles, destaca-se Guilherme Miller, fazendeiro da Nova Inglaterra, EUA, que começou a pregar sobre a mais longa profecia de tempo de toda a Bíblia, os dois mil e trezentos anos de Daniel 8:14, ao final dos quais o santuário seria purificado.

A compreensão desse texto pelos estudiosos indicava que no dia 22 de outubro de 1844 a Terra (o “santuário”) seria purificada pela volta de Jesus. Uma mensagem tão empolgante atraiu a expectativa de multidões de pessoas em comunidades, igrejas, tendas e em grandes reuniões campais. Adeptos de diversas religiões uniram-se para anunciar o cumprimento da mais aguardada profecia bíblica: o retorno do nosso Senhor Jesus Cristo.

O dia marcado com tanta precisão nas páginas sagradas chegou. Sobre rochas, colinas e bosques, milhares de adventistas esperavam receber Jesus em glória. No entanto, o amargor da passagem do tempo lhes trouxe grande desapontamento e decepção espirituais. O tão aguardado evento não se cumpriu conforme a expectativa. Tal fato os levou de volta às Escrituras, e Deus então lhes mostrou que ainda era necessário profetizar a “muitos povos, nações, línguas e reis” (Ap 10:11).

Na manhã seguinte, Hiram Edson, um dos crentes no advento, viu Jesus, o Sumo Sacerdote, adentrar o lugar santíssimo do Santuário Celestial. Ele compreendeu que, enquanto Cristo concluía o plano da redenção no Céu, Seu povo concluiria a pregação do evangelho em todo o Mundo.

E assim, inflamados pela necessidade de restaurar a pureza do evangelho e confirmar a mensagem da profecia bíblica, Deus escolheu um porta-voz para o tempo do fim que receberia a luz do Espírito Santo para iluminar cada vez mais as Sagradas Escrituras, única regra de fé e prática do povo remanescente. Sendo assim, Ellen White recebeu de Deus milhares de sonhos e visões proféticas que promoveram o estudo profundo da Bíblia e o testemunho da Sua mensagem ao mundo. Ela orientou que a verdade presente deveria ser anunciada da forma mais ampla, valendo-se da publicação de revistas, livros e folhetos. Assim, nasceu um sólido ministério de produção e distribuição de literatura para instruir pessoas no conhecimento da Bíblia e na prática de seus princípios. Tal ministério contribuiu de forma poderosa para a formação e desenvolvimento de um povo que deveria representar o amor e a vontade de Deus a toda humanidade.

Esse progresso gerou a necessidade de se arquitetar um plano de organização denominacional a fim de capacitar e qualificar esse povo para o cumprimento da missão evangélica em todo o Mundo. Sendo assim, em 21 de maio de 1863, foi estabelecida a Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. Nessa data, a Igreja recém-organizada possuía apenas 3.500 membros espalhados em 125 congregações locais. Com essa base lançada, o movimento se expandiu para abraçar todo o globo com a mensagem do advento na esperança gloriosa de Jesus Cristo.

Agregaram-se aos ministérios já existentes diversas novas maneiras de servir àqueles que precisam ser avisados sobre o iminente retorno de Cristo à Terra. Clínicas e hospitais cuidam de restaurar o corpo como um templo. Escolas preparam estudantes para a vida eterna. Os dedicados colportores apresentam orientações preciosas àqueles que, de outra maneira, jamais as conheceriam. Os jovens e desbravadores organizam-se para salvar e servir, tendo o alvo de levar a mensagem do advento ao mundo em sua geração. Abnegados missionários se despedem de sua pátria e cruzam os mares para ir tanto ao gélido polo quanto ao tórrido e escaldante deserto, levando até mesmo às ilhas perdidas em meio ao vasto oceano a cura do corpo e o refrigério da alma.

Cada membro da grande família desse movimento profético é chamado a dar a mão ao Senhor Jesus e erguer o estandarte da fé que uma vez foi entregue aos santos apóstolos e profetas.

Hoje, 150 anos depois de organizada em uma Associação Geral, a Igreja Adventista do Sétimo Dia cumpre sua missão anunciando Jesus em 209 países. Somos uma família de quase 25 milhões de membros participando do privilégio de ser portadores da notícia mais poderosa de todos os tempos: a breve volta de Jesus Cristo a este mundo.

Um aniversário de 150 anos é uma oportunidade para reconhecer que está mais próximo do que nunca o dia de vermos Jesus voltar nas nuvens do céu. Estamos vivendo o tempo propício para buscar de Deus o reavivamento, a reforma da vida e o batismo diário do Espírito Santo. É nosso dever dar ao mundo, num alto clamor, o último convite de Cristo antes de Sua vinda.
           
Ao concluirmos, é oportuno novamente perguntar: Por que Deus fundou a Igreja Adventista do Sétimo Dia? “Em sentido especial, foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incidiu a maravilhosa luz da Palavra de Deus [...] a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 19).

Que Deus derrame sobre nós Seu Divino Espírito, a fim de que, por Seu intermédio, possamos dedicar todos os nossos dons e talentos, nossas forças e energias, no cumprimento dessa sagrada missão.

(Fernando Dias de Souza e Renato Stencel)

Vídeos da Série 150 Anos da Igreja Adventista


PUBLICADO EM: 31/05/2013  |   13:22
O programa Revista Novo Tempo exibiu uma série com 8 reportagens com a história da Igreja Adventista apresentada de uma maneira diferente.
Além de rever o passado, a série aponta para a esperança futura do nosso povo. Muitas igrejas e campos já baixaram esse material para apresentar aos nossos irmãos. Outros já vincularam aos seus websites.
Nosso incentivo é que todos aproveitem ao máximo isso. Em breve a Novo Tempo deve lançar a série também em DVD, dublada e etc. Mas enquanto isso, clique no link abaixo, assista e compartilhe.
*Na lista de reprodução onde você encontra toda a série, constam ainda alguns vídeos adicionais como a chamada, o making of, a reportagem sobre o concílio comemorativo da primavera que aconteceu em Battle Creek em abril e um vídeo sobre os Jovens Pioneiros que pode ser usado com a nossa juventude.
http://www.youtube.com/playlist?list=PLnXOKnl_u-xkGd7o8v8J-OEROfnSI4fkF
Lisandro Staut


sábado, 7 de julho de 2012


Quer uma mudança em seu coração?


1 – Creia em Deus. “Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água vida” (João 7:38).
2 – Aproxime-se de Deus de todo o coração. “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mateus 15:8).
3 – Confesse todos os seus pecados ao Senhor. “… tranquilizaremos o nosso coração diante dele quando o nosso coração nos condenar. Porque Deus é maior do que o nosso coração e sabe todas as coisas. Amados, se o nosso coração não nos condenar, temos confiança diante de Deus” (I João 3:19-21).
4 – Busque a Deus de todo o coração. “Como são felizes os que obedecem aos Seus estatutos e de todo o coração O buscam!” (Salmo 119:2).
5 – Ore sempre. “Então, Jesus contou aos Seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar” (Lucas 18:1).
6 – Confie em Deus mais do que em sua intuição. “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento” (Provérbios 3:5).
7 – Valorize Deus acima de tudo. “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará seu coração” (Mateus 6:21).
8 – Derrame o coração diante do Senhor. “Confie nEle em todos os momentos, ó povo; derrame diante dEle o coração, pois Ele é o nosso refúgio” (Salmo 62:8).
9 – Louve o Senhor de todo o coração. “Senhor, quero dar-te graças de todo o coração e falar de todas as Tuas maravilhas” (Salmo 9:1).
10 – Diga a Deus que o ama com todas as forças de seu ser. “Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento” (Mateus 22:37).
Textos bíblicos na Nova Versão Internacional






É nossa concepção de futuro que dá forma ao presente, que define os contornos e o tom de ações e pensamentos nossos durante o dia. Se nosso senso de futuro é fraco, temos uma vida marcada pela indiferença. Boa parte das doenças emocionais e mentais e dos suicídios ocorre entre pessoas que sentem que “não têm futuro”. A fé cristã sempre foi caracterizada por um forte senso de futuro, sendo o exemplo mais notório a crença na segunda vinda de Jesus. Desde o dia em que Jesus ascendeu ao Céu, Seus seguidores vivem na expectativa de Seu retorno. Ele prometeu que voltará, e eles creram nisso – e continuam a crer. Para os cristãos, essa é a questão mais importante com relação ao que se crê e sabe a respeito do futuro. O efeito prático dessa crença é carregar cada momento do presente com esperança, pois, se o futuro é dominado pela volta de Jesus, sobra pouco espaço na tela para a projeção das nossas ansiedades e fantasias. Essa certeza afasta a confusão da nossa vida. Livres do medo, podemos corresponder espontaneamente à liberdade que Deus nos dá. Ao mesmo tempo, a crença pode ser mal compreendida, de modo que se transforme em medo paralisante para alguns e indolência para outros. As duas cartas de Paulo aos cristãos em Tessalônica, entre outras coisas, corrigem essas opiniões equivocadas e debilitantes, incentivando-nos a continuar a viver em alegre e inteligente expectativa com respeito ao que Deus fará em Jesus (Eugene H. Peterson, A Mensagem: Bíblia em linguagem contemporânea [São Paulo: Vida, 2011], p. 1.686). Autores Primeira Tessalonicenses foi enviada à igreja de Tessalônica por três autores: Paulo, Silvano e Timóteo (1Ts 1:1; veja 2Ts 1:1). Paulo foi claramente o autor principal da carta (1Ts 2:18; 3:5; 5:27), mas ele se sentiu feliz em dividir a cena com seus colegas de ministério. Silvano (chamado de “Silas” no livro de Atos) era líder na igreja de Jerusalém (At 15:22), profeta (At 15:32) e cidadão romano (At 16:37, 38). Ele se tornou companheiro de viagem de Paulo depois que este se separou de Barnabé (At 15:36-41). Paulo e Silvano foram espancados e presos juntos pouco depois que chegaram a Tessalônica. Timóteo era um jovem que Paulo conheceu em sua primeira viagem missionária. Ele imediatamente se uniu a Paulo no ministério (At 16:1-3) e ajudou Paulo e Silvano a fundarem a igreja em Tessalônica (At 17:1-9). Audiência O contexto de 1 e 2 Tessalonicenses é descrito em Atos 17 e 18, além de ser sugerido nas cartas de Paulo. Após uma experiência dolorosa em Filipos (At 16:12-40; 1Ts 2:2), Paulo e seus companheiros Silas e Timóteo se dirigiram à cidade de Tessalônica, onde havia uma sinagoga judaica (At 17:1). Em Tessalônica, Paulo pregou com base na Bíblia que era necessário que o Messias sofresse primeiro e depois ressuscitasse dos mortos. Ele também procurou mostrar que Jesus havia cumprido as profecias sobre o Messias (At 17:2, 3). Muitos judeus e gregos creram na mensagem (At 17:4), mas houve um alvoroço (At 15:5, 6) e as autoridades da cidade precisaram intervir (At 17:8, 9). Em resultado, Paulo e Silas (e provavelmente Timóteo) saíram imediatamente da cidade (At 17:10). Após dificuldades adicionais em Bereia, Paulo se dirigiu a Atenas, enviado por Silas e Timóteo (At 17:14, 15). Paulo então enviou Timóteo de volta a Tessalônica para ver como estava a igreja (1Ts 3:1, 2). Silas também voltou a Tessalônica (At 18:5), provavelmente para visitar mais uma vez a igreja recém-fundada em Filipos. Após sair de Atenas, Paulo foi a Corinto (At 18:1), onde ele se uniu novamente a Silas e Timóteo (At 18:5). Lá, ele escreveu 1 Tessalonicenses. Data e local de escrita Na época de Paulo, a Grécia estava dividida em duas províncias romanas. A província ao norte, que incluía Tessalônica e Filipos, era chamada Macedônia. A província ao sul, que incluía Atenas e Corinto, era chamada Acaia. Ambas as províncias são mencionadas juntas em 1 Tessalonicenses, bem como em Atos 19:21 e em algumas cartas de Paulo (Rm 15:26; 2Co 9:2; 11:9, 10). Tessalônica era a maior cidade da Macedônia, com um porto no Mar Egeu e uma grande estrada (a Via Egnatia) que levava ao Mar Adriático e, de lá, a Roma. A primeira carta a Tessalônica provavelmente foi escrita em Corinto, visto que Paulo conhecia o pensamento das pessoas da Acaia (1Ts 1:7, 8), província na qual Corinto estava localizada. A carta foi escrita em 50 ou 51 d.C., pouco depois da visita original de Paulo a Tessalônica (1Ts 2:17). Mensagem É natural que os novos cristãos enfrentem sérios desafios logo após a conversão. Paulo sabia disso. Sendo que o apóstolo não podia estar junto dos cristãos de Tessalônica, ele primeiramente enviou Timóteo para reunir informações sobre a igreja. Timóteo relatou a fidelidade deles e alguns desafios que estavam enfrentando. Então, Paulo tratou dessas questões e experiências na carta que conhecemos como 1 Tessalonicenses. Dois temas se destacam na carta: 1. O fim dos tempos – A igreja em Tessalônica estava sofrendo com problemas comportamentais em parte por causa de ideias confusas sobre o retorno de Jesus e os eventos que cercariam esse retorno. Portanto, o foco principal de 1 Tessalonicenses está nos últimos dias da história da Terra. De fato, cada capítulo da carta se encerra com o tema da segunda vinda de Cristo (1:9, 10; 2:19, 20; 3:13; 4:13-18; 5:23, 24). Os tessalonicenses parecem ter chegado à conclusão equivocada de que Paulo teria ensinado que todos eles viveriam até o retorno de Jesus. Aparentemente, eles acreditavam que os cristãos que haviam morrido estariam em desvantagem quando Jesus retornasse (4:13-15). Em sua carta, Paulo lhes assegura que os mortos justos ressuscitarão primeiro para participar plenamente desse evento com os vivos (4:15-17). Ele também deixa claro que a vinda de Jesus não será secreta (4:16) e que nós iremos encontrar o Senhor nos ares, não no solo (4:17). Em 1 Tessalonicenses 5:1-11, Paulo volta sua atenção ao preparo para a segunda vinda. O momento do retorno de Jesus será uma surpresa (5:2, 3), mas os cristãos estarão prontos por causa de seu estado de alerta e autodisciplina (5:4-8), cheios de esperança e participantes dos benefícios da morte de Cristo (5:8-10). Um entendimento correto sobre o tempo do fim leva ao encorajamento no tempo presente (4:18; 5:11). 2. Santificação – Sendo que a igreja dos tessalonicenses se mantinha firme em sua decisão por Cristo, Paulo também focalizou as lutas que enfrentavam para viver a fé. Na sociedade romana da época, predominava a imoralidade sexual. Em contraste com isso, Paulo ensinava que o sexo fora do casamento traz prejuízo a todos (4:3-6). Parece também que alguns tessalonicenses haviam parado de trabalhar (4:11; 2Ts 3:6, 7, 11), viviam às custas de outros (2Ts 3:6, 7) e haviam se tornado intrometidos e indisciplinados (1Ts 5:14; 2Ts 3:6, 7, 11), perdendo o respeito até mesmo dos vizinhos não cristãos. Paulo respondeu a esse problema enfatizando que os cristãos devem cuidar de seus próprios negócios (1Ts 4:11, 12) e sustentar a si mesmos enquanto aguardam o retorno de Jesus (2Ts 3:6-9).

 Esboço

 I. Saudações e ação de graças (1:1-5)
II. Motivos para ação de graças (1:6–3:13)
         A. Imitação dos membros da igreja (1:6-10)
         B. Exemplo dos apóstolos (2:1-12)
             1. Pano de fundo (2:1, 2)
             2. Caráter dos apóstolos (2:3-8)
             3. Comportamento dos apóstolos (2:9-12)
        C. Exemplo da Judeia (2:13-16)
        D. Desejo de Paulo de vê-los (2:17–3:13)
            1. Tentativas anteriores de visitá-los (2:17-20)
            2. Visita substituta de Timóteo (3:1-5)
            3. Resultado da visita de Timóteo (3:6-10)
        E. Bênção de transição (3:11-13)
 III. Conselhos práticos (4:1–5:22)
       A. Ética sexual (4:1-8)
       B. Ética comunitária (4:9-12)
       C. Os mortos em Cristo (4:13-18)
       D. O Dia do Senhor (5:1-11)
       E. Vida da igreja (5:12-22)
IV. Bênção final (5:23-28)

 (Andrews Study Bible [Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2010], p. 1.566-1.568. Traduzido por Matheus Cardoso. http://bible.andrews.edu)


quinta-feira, 5 de abril de 2012

10 Grupos e seitas na época de Jesus

Para que tenhamos uma melhor compreensão dos Evangelhos é necessário entender um pouco do contexto em que Jesus veio, principalmente percebendo a influência política e filosófica que dominava o povo daquele tempo.

Veja a seguir 10 dos principais grupos que dominavam o pensamento judeu:

JUDEUS MESSIÂNICOS - pregavam o verdadeiro Evangelho do arrependimento

Muitos caem no erro de achar que a mensagem do arrependimento de pecados foi inaugurada por Jesus, no entanto desde que o pecado entrou no mundo é essa a forma que Deus usa para a salvação. No período intertestamentário, percebemos que haviam crentes sinceros que além de serem pessoas arrependidas criam que o Messias iria chegar para nos salvar. Creram que Jesus era o Salvador!

FARISEUS - considerados Rabinos (mestres), responsáveis pelo ensino da Talmud

Os fariseus eram um grupo político e religioso surgido no período intertestamentário, formado por alguns ricos, porém aberto a pessoas com menor poder econômico. Buscavam seguir rigidamente a lei de Moisés (aceitavam também o restante dos livros do Antigo testamento), acreditavam que a observância total da lei os faziam “justos” diante de Deus, para não se contaminarem evitavam estar onde “pecadores e publicanos” estavam. Jesus combateu suas práticas.

SADUCEUS - elite judaica que não criam na ressurreição dos mortos

Também eram um grupo político e religioso judeu na época de Jesus, porém eram mais influentes. Era formada pela elite do povo e tinham forte ligação com o poder romano. Guardavam a lei apenas da Torá (livros escritos por Moisés) e não aceitavam a ressurreição, nem os anjos. Geralmente os sumo sacerdotes eram ligados aos saduceus. Nos evangelhos vemos Jesus os repreendendo por seus ensinos.

ESCRIBAS - responsáveis pela tradição dos anciãos

Os escribas surgiram como copistas reais inicialmente no reinado de Salomão. Porém, após o retorno do cativeiro babilônico os escribas ganharam maiores responsabilidades, sendo considerados doutores da lei. Para alguém exercer tal função deveria começar seus estudos aos 14 anos e só eram aptos para legislar após os 40. Tinham forte ligação com os fariseus e foram acusados por Jesus por colocarem regras pesadas demais para suportar, onde nem os mesmos conseguiam seguir.

ZELOTES - lutavam pela libertação política de Israel

Os zelotes eram um grupo político revolucionário de Israel que lutavam contra a dominação romana. Um dos apóstolos, Simão, era participante desse grupo. Barrabás, que foi liberto no lugar de Cristo, também era militante dos zelotes, inclusive foi preso após cometer homicídio em uma rebelião. Tiveram grande influência na tentativa frustrada de sedição contra o Império Romana, no ano 70 d.C.

ESSÊNIOS - grupo separatista judaico que vivia no deserto

Esse grupo formou-se provavelmente na mesma época do que os fariseus. Eram judeus que seguiam estritamente as regras da lei e criam em todo o Antigo Testamento. Tinham hábitos bem peculiares como viver em regiões isoladas, vestir branco, não se casavam e se purificavam antes de comer. Ficaram bem conhecidos devido aos Pergaminhos do Mar Morto, encontrados em Qumran, um dos refúgios deles.

HERODIANOS - criam que o Messias era Herodes

O termo Herodiano é relacionado ao rei dos judeus, Herodes, o Grande, e designa todos os personagens históricos que tinham laços consaguíneos com ele. Partidários de Herodes, o grande, formavam uma seita para sustentar que o rei Herodes seria o Messias. Alguns apontam que o motivo de ele ficar tão irado com a notícia da chegada do Messias era que ele mesmo se considerava o verdadeiro enviado de Deus.

GNÓSTICOS - conceito filosófico-religioso que defendia o dualismo

Influenciado por filósofos como Platão, o Gnosticismo é baseado em duas premissas falsas. Primeiro, essa teoria sustenta um dualismo em relação ao espírito e à matéria. Os Gnósticos acreditam que a matéria é essencialmente perversa e que o espírito é bom. Como resultado dessa pressuposição, os Gnósticos acreditam que qualquer coisa feita no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum porque vida verdadeira existe no reino espiritual apenas. Seu conceito já existia na época de Jesus, porém foi mais forte no início da igreja primitiva.

PUBLICANOS - coletores de impostos do Império Romano

Publicano é o nome dado aos coletores de impostos nas províncias do Império Romano. Eram detestados pelos judeus e muitas das vezes envolviam-se em corrupção cobrando das pessoas além do que deveriam. E sofriam um grande repúdio da casta religiosa dos fariseus. Mateus, o evangelista, foi publicano e Zaqueu (publicano bastante conhecido por sua corrupção) também chegou a se converter.

FILOSÓFOS GRECO-ROMANOS - a filosofia dos deuses do Olimpo

É o conjunto de mitos e lendas das tradições gregas e romanas da antiguidade que fundiram-se com a conquista da Grécia pelo império romano. Sabemos que essa mitologia teve uma influência direta e indireta na época de Jesus, pois Israel passou sendo por muito tempo dominada pelos gregos e nos Evangelhos quem estava no poder eram os romanos.

Veja que interessante:

“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. (Miquéias 5.2)

Bíblia Center / Megaphone Adventista

7 Razões para Diminuir o Consumo de Leite

“Beba todo o seu leite” é uma frase que muitas pessoas cresceram ouvindo. No entanto, cada vez mais evidências sugerem que o leite não é tão saudável como foi acreditado ser, e o leite que bebíamos no passado não é tão saudável como o industrializado que bebemos atualmente. Pessoas conscientes da saúde estão desistindo do leite e virando-se para outras alternativas. Aqui estão 7 razões pelas quais todos nós podemos pensar em evitar o leite de vaca:

1) A noção de que o leite é essencial para prevenir a osteoporose provém do fato de ser uma das fontes de cálcio mais bem absorvidas e por vários estudos terem mostrado que o consumo do leite aumenta a densidade mineral óssea, no entanto, alguns estudos demonstram o contrário. O leite não faz manter nossos ossos saudáveis, evitando fraturas e osteoporose. De fato, segundo o Nurse’s Health Study, laticínios podem realmente aumentar o risco de fraturas em vez de proteger os nossos ossos. Países como os da África e da Ásia que não consomem grandes quantidades de produtos lácteos na verdade, têm as taxas mais baixas de osteoporose.

2) Os laticínios, apesar de possuírem um índice Glicêmico (IG) baixo, aumentam muito a liberação da insulina pelo pâncreas, o que pode causar resistência à insulina, que está relacionada à origem de várias patologias, como a síndrome metabólica. O consumo de leite bovino tem sido associado também à diabetes tipo 1, especialmente quando a exposição a este alimento se dá nos primeiros meses de vida.

3) Outros estudos ainda estabeleceram uma correlação muito forte entre o consumo do leite e a prevalência de esclerose múltipla e Parkison.

4) Laticínios podem aumentar risco de câncer. A pesquisa revelou que grande ingestão de produtos lácteos pode aumentar o risco de câncer de próstata em 30 a 50 por cento. Outros estudos epidemiológicos e experimentais associam o consumo desse grupo de alimentos com alguns tipos de cânceres de ovário, testículo e próstata.

5) Cerca de 75 por cento da população mundial é intolerante à lactose, o que significa que eles são incapazes de digerir leite. Lactase é a enzima necessária para digerir a lactose, e a maioria das pessoas deixam de produzir com cerca de 5 anos de idade.

6) Os produtos lácteos estão cheios de gordura saturada, estando ligados a doenças cardíacas. Países como o Japão tem um nível muito baixo de doenças cardíacas bem como câncer, e pesquisa mostra que pode haver uma ligação entre uma proteína no leite.

7) As pessoas com diferentes tipos de queixas notam uma melhora significativa quando evitam laticínios. Queixas de saúde associados com intolerância ao leite incluem a síndrome do intestino irritável, alergias, problemas de sinusite e infecções do ouvido.

Então, qual é o primeiro passo para diminuir o consumo de leite?

* Tome banho de sol saudável, para garantir a abundância de vitamina D.
* Tente substituir o leite por leite castanhas (ou leite de soja)
* O abacate é um maravilhoso substituto da manteiga.

FONTES DE CÁLCIO:

- Feijões de todos os tipos inclusive soja, ervilha, lentilha e grão de bico que tem alto teor de Cálcio e Fósforo que é essencial à formação dos ossos;
- Verduras de folha (Alface, Almeirão, Agrião, Brócolis, Chicória, Couve, Rúcula, etc.)
- Tofú (queijo de soja);
- Castanhas, gergelim e ameixas secas.
- Iogurte feito com leite desnatado.

Um indivíduo saudável que não sofra nenhuma das patologias associadas ao consumo do leite e que siga um estilo de vida saudável poderá consumir pequenas quantidades de laticínios fermentados de agricultura biológica, desde que este não produza reações adversas.

Tenha mais saúde…Use alimentos de origem vegetal!

Escrito por Cristiane Krusche Becker de Andrade
Fonte: Sheryl Walters, NaturalNews.com, 7 de janeiro de 2009
Revista Nutrição, Saúde & Performance